De acordo com os moradores são inúmeras as residências invadidas e roubadas, relatos dão conta de que marginais se misturam aos populares para realizarem furtos na localidade com a desculpa de que estão atrás de pipas “queidadas” (caídas do céu).
Foto: Divulgação
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Todos os anos durante o período de férias escolares, um velho problema se intensifica em Porto Velho e em diferentes cidades, inúmeros jovens e adultos que empinam pipas nas vias públicas causam transtornos e prejuízos à comunidade, além do iminente risco de morte à motociclistas com a utilização do cerol.
Na zona Sul da capital rondoniense, mais precisamente no bairro Cohab Floresta III, os moradores da região convivem com o medo durante os feriados e finais de semana, pois dezenas de pessoas se direcionam para o campo do “Abobrão”, área de convívio social e práticas desportivas do bairro, para soltar “papagaio”, pipa.
De acordo com os moradores são inúmeras as residências invadidas e roubadas, relatos dão conta de que marginais se misturam aos populares para realizarem furtos na localidade com a desculpa de que estão atrás de pipas “queidadas” (caídas do céu).
A depredação do patrimônio público e privado no local também foi relatado pelos moradores, postes e fios são danificados, já houve apagões na rede de telefone e luz em decorrência de linhas emaranhadas à rede elétrica, carros arranhados e vidros quebrados e etc.
Um morador afirmou que a polícia é acionada, porém afirmam que não podem retirar as pessoas do local ou impedir a pratica da pipa. Mas, uma lei promulgada ainda no ano de 1995, impede a prática de empinar pipas dentro da área urbana da capital ou a menos de cem metros da rede elétrica. (Lei Complementar Municipal 45/1995)
A falta de fiscalização e de exigência do cumprimento da lei vem fazendo com que muitas pessoas desconsiderem a determinação, fato que já levou à diversos acidentes em decorrência a prática ilícita.
Situações semelhantes já foram registradas no bairro Santo Antônio e ao longo da Avenida Jorge Teixeira, na capital. É necessário que as autoridades se atentem para o fato, caso contrário uma possível tragédia poderá “cair na conta” do poder público.
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