Basta lembrar que o manda-chuva do PCC, Willians Herbas Camacho, o Marcola, chegou a bolar um plano para fugir da penitenciária de Presidente Vensceslau, em São Paulo, usando um helicóptero, em 2013. A Polícia Civil descobriu a gracinha e evitou a fuga ci
Foto: Divulgação
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O saldo da carnificina dos presídios de Manaus e Roraima é inversamente proporcional ao respeito dos bandidos pelo Estado. A constatação é mais velha do que a fome.
Basta lembrar que o manda-chuva do PCC, Willians Herbas Camacho, o Marcola, chegou a bolar um plano para fugir da penitenciária de Presidente Vensceslau, em São Paulo, usando um helicóptero, em 2013. A Polícia Civil descobriu a gracinha e evitou a fuga cinematográfica.
Mas Marcola não foi nada original.
Até hoje mantido em sigilo, em 2011, o Ministério da Justiça recebeu informações de Inteligência de que o chefe do Comando Vermelho, Fernandinho Beira-Mar, havia traçado um roteiro para ser resgatado por um helicóptero do presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná.
À época, Beira-Mar foi transferido para a penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O temor das autoridades era tanto que, no dia em que o traficante foi levado para o Nordeste, nem os policiais civis e militares potiguares foram informados sobre o roteiro.
As forças de seguranças envolvidas no translado receavam que os amiguinhos de Beia-Mar partissem para o ataque durante a transferência. Por isso, a Aeronáutica foi acionada e ficou de sobreaviso, até que o bandido desse entrada na cela em Mossoró.
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