PF investiga candidato que entrou no Enem após início das provas
Foto: Divulgação
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A Polícia Federal (PF) está investigando o caso do estudante do Enem que conseguiu entrar na Escola Estaduall Irmã Maria Celeste meia hora depois do fechamento oficial dos portões, às 11h (horário local), no sábado (6), em Guajará-Mirim (RO). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que o consórcio responsável pela aplicação do Enem também está investigando o fato, em Brasília (DF).
Em entrevista no sábado, a coordenadora do exame no município afirmou que liberou a entrada do estudante no local porque o candidato, que não quis se identificar, acusou a coordenação de tê-lo enviado para outro local, mesmo ele tendo chegado no horário correto na escola.
"O candidato alegou que a coordenação instruiu que ele fosse para outro local de prova, onde os alunos que tinham o nome iniciado pela letra A fariam a prova. Como ele acusou a coordenação, então eu liguei para o outro local, entrei em contato com a coordenação e pedi para que ele retornasse para cá de imediato", contou a coordenadora, depois que a reportagem presenciou a entrada do aluno após o fechamento oficial dos portões.
Ela também relatou como foi a conversa com o aluno na Escola Irmã Maria Celeste. "Chegando aqui, eu conversei com ele, mas ele continuou acusando a coordenação, falando que nós tínhamos mandado ele para outro local. Só que ele estava com o cartão de confirmação na mão", relata a coordenadora.
No sábado, ao ser procurado pela reportagem, o Inep disse que tomou conhecimento dos fatos e que estaria adotando todas as medidas cabíveis, sem dar outros detalhes. Neste domingo (6), o instituto informou que o caso foi repassado ao consórcio do Enem e para a Polícia Federal, que já estão investigando o caso.
Repercussão
O caso do aluno que entrou meia hora depois no Enem ganhou repercussão nas redes sociais. Um internauta escreveu que a partir de agora todos os candidatos precisam ter o mesmo direito: “Isso vai dar muito b.o. Mas fica a dica. No próximo se você chegar atrasado, fale que te mandaram ir fazer a prova em outro local, diferente do que está no seu protocolo de candidato. Agora todos têm direito".
Outro usuário criticou a atitude da coordenadora de Guajará-Mirim. "Tenta se explicar e acaba se complicando ainda mais. Sendo verdade que o candidato não foi orientado a ir para outro lugar, bastaria proibir sua entrada conforme previsto e ponto", comentou.
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