Criança é torturada e abusada sexualmente pelo cunhado e pela sua irmã

Criança é torturada e abusada sexualmente pelo cunhado e pela sua irmã

Criança é torturada e abusada sexualmente pelo cunhado e pela sua irmã

Foto: Divulgação

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Acusados são adolescentes e poderão ficar, no máximo, três anos atrás das grades.

Um caso revoltante marcou a terça feira(16): uma menina de apenas dez anos está internada em estado grave após ter sido torturada, mutilada e abusada sexualmente pelo cunhado com a anuência da própria irmã.

Os crimes ocorreram no bairro 120 em Santana de Parnaíba, Grande São Paulo. Ao todo, a criança sofreu com a violência durante uma semana.

A crueldade foi tanta que chocou até mesmo a delegada responsável pelo caso.

Tenho 23 anos de policia e já vi muita coisa, mas nunca uma violência gratuita tão grande contra uma menina de dez anos.

O acusado, que já confessou ter cometido os crimes, não pode ter o nome e nem rosto divulgados por ter 17 anos. A namorada dele, irmã da menina, tem 15 anos.

Foi o próprio criminoso quem chamou a menina para passar uns dias na residência do casal. Ele disfarçava as agressões dos vizinhos colocando música alta para tocar enquanto judiava da pequena cunhada.

A violência só veio à tona quando a menina ligou para a mãe dizendo que havia caído da escada. Ainda assim, a mulher demorou dois dias para levá-la ao hospital e também está presa por abandono de incapaz e consequente lesão corporal grave. Segundo a delegada, "qualquer leigo via que eram marcas de agressão e não de queda".

Essa testemunha disse que vítima estava tão traumatizada que, quando o caso foi descoberto, só dizia "Eu não posso ir, não posso!"

Segundo a delegada Isabel Cristina Ferraz, a justificativa do agressor era que ele queria "corrigir a menina", pois tinha medo de a criança sair da casa e "sobrar alguma coisa" para ele. Tanto o cunhado quanto a irmã da menina estão presos na Fundação Casa acusados de três crimes: estupro de vulnerável, lesão corporal e tortura, porém, por serem adolescentes, os dois ficarão no máximo três anos atrás das grades. A pena, considerada branda demais, revoltou quem acompanha o caso de perto.

 

 

 

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