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Por que não o Sid? - Por Valdemir Caldas
Por que não o Sid? - Valdemir Caldas
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Foto: Divulgação
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Três pré-candidatos disputam a indicação do Partido dos Trabalhadores para concorrer à prefeitura de Porto Velho, nas eleições deste ano: Luciana Basílio, Sid Orleans e Roberto Sobrinho. De Luciana, pouco ou quase nada se sabe, a não ser que ostenta um título acadêmico e é militante do PT. Quanto ao ex-prefeito da capital, Roberto Sobrinho, os episódios, recentes ou não, falam por si sós, embora haja quem insista em transformar o cipoal de denúncias contra ele em mera manifestação de desespero de adversários. Já o vereador Sid Orleans tem experiência válida na administração e proficiente atuação parlamentar.
A questão mais preocupante, contudo, é a imagem do PT, cujo nome vem sendo associado a esquemas de corrupção envolvendo recursos públicos. As denúncias chegam aos montes. Mensalão, dinheiro em cueca e petrolão. Não se fala em outra coisa. Todos os dias pipoca uma denúncia. Isso não significa, contudo, que, no PT, só há bandido. Não se pode seguir a onda e sair por aí estraçalhando reputações e eventuais candidaturas. Convém que se analisem os dois lados da moeda, as versões existentes e, a partir dai, busque-se compor um juízo de valor a respeito dos problemas.
O erro é da natureza humana. Orleans, como todo mundo, tem lá seus defeitos, mas não é o vilão do PT. Nem de longe. Não pode, portanto, ser jogado no mesmo charco no qual chafurdaram companheiros seus, aqui e alhures, caindo, pois, em desgraça, no conceito da população. Não vejo nenhuma semelhança entre ele e Sobrinho, além do fato de pertencerem à mesma agremiação partidária. A história dos dois personagens é que faz a significativa diferença.
A escolha do candidato que vai representar o partido, nas eleições de outubro, é um problema do PT, mas um aspecto não pode passar em brancas nuvens: o eleitor não é néscio. Por isso, ele acolherá como candidato aquele que, dentre os demais, apresentarem-se limpos de vícios e mostrando os bons resultados de sua passagem pela vida pública. Por que não o Sid?
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