Eles não tiveram os nomes revelados e, juntamente com outros 8 acusados estão presos preventivamente. Há uma prisão temporária. Em pelo menos 10 cidades do Estado foram cumpridos 66 mandados
Foto: Divulgação
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Os dois índios presos nesta quarta-feira durante a Operação Mesclado, confessaram participação no esquema de extração ilegal de madeira em Rondônia na Terra
Indígena Mequéns, afirmou a Polícia Federal (PF). Eles não tiveram os nomes revelados e, juntamente com outros 8 acusados estão presos preventivamente. Há uma prisão temporária. Em pelo menos 10 cidades do Estado foram cumpridos 66 mandados expedidos pela Justiça Federal de Ji-Paraná-RO. Além dos encarceramentos os 120 agentes federais realizaram 23 buscas e apreensão, 17 conduções coercitivas, 22 ordens de interrupção de atividades de empresas madeireiras, além de medidas de sequestros de bens imóveis avaliados no montante aproximado de R$ 7 milhões e 500 mil.
De acordo com a PF, a Organização Criminosa se beneficiava de extração ilícita de madeira da Terra Indígena Mequéns “esquentadas” por meio de fraudes em Planos de Manejos. O dano ambiental decorrente da extração ilegal das madeiras está calculado no valor aproximado de R$ 500 milhões. O esquema contava com a conivência e participação de lideranças da Terra Indígena, em razão de se beneficiarem financeiramente com a extração de madeiras.
Durante as investigações foram identificados cinco núcleos dentro da Organização Criminosa, além das lideranças indígenas, sendo eles: laranjas, detentores dos planos de manejo, madeireiros, consultores ambientais, exploradores e transportadores de madeira.
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