Aposentado registra Ocorrência denunciando suposta omissão dos Bombeiros em incêndio na mata

Aposentado registra Ocorrência denunciando suposta omissão dos Bombeiros em incêndio na mata

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Foto: Divulgação

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O delegado aposentado José Augusto de Oliveira, de 72 anos, compareceu na 2ª Delegacia de Policia para relatar que no dias 09 e 10 últimos foi reintegrado por medida judicial no imóvel de sua propriedade, situado na Avenida Calama, 8194, Bairro Teixeirão, zona Leste, naquela ocasião despejou todos os invasores assim como destruiu barracos, cercas, tapumes construídos pelos invasores, porém ele disse que na tarde de sexta-feira (10), homens desconhecidos e que, segundo o aposentado, podem ter sido “cabeças” dessa invasão, que insatisfeitos e revoltados com o despejo acabaram ateando fogo em partes da mata existente na sua propriedade, sendo que o Corpo de Bombeiros compareceu nas 03 vezes quando foram solicitados, tanto pelo Major Comandante da Operação, quanto pela senhora oficial de Justiça.
De acordo com José Augusto, por volta das 19h05 surgiu um novo foco de incêndio nas proximidades da residência da vítima, que incontinente acionou o telefone 190 do Centro Integrado de Operações Policiais (CIOP), sendo atendido inicialmente pelo Soldado PM Nagibi, que após informar a situação o soldado PM respondeu que: “Fogo no mato, bombeiro não atende, por não ter viatura”, disse ainda que a vítima telefonasse para a Secretaria de Municipal de Meio Ambiente (SEMA), oferecendo os números: 08090 6471320 ou 32216-7360. O soldado passou também os telefones do IBAMA, 3217-2700, 3217-2728 e ainda o número telefônico da Brigada de Fogo, 3217-2720.
O policial informou ao aposentado que a Brigada de Fogo é que deve atender esse tipo de emergência, pois o Ministério Público de Rondônia baixou uma resolução atribuindo novas diretrizes aos bombeiros e também a esses outros órgãos e a responsabilidade dos bombeiros a partir de então é apenas apagar o fogo em residências que estiverem em risco. Ante essa resposta o aposentado manifestou a intenção para falar com o oficial responsável pelo plantão do CIOP, sendo que o soldado Nagibi informou: “O capitão não resolve esse tipo de situação”, negando a transferência da ligação, preferindo interligar aquele telefonema para o soldado bombeiro Frank, isso já por volta das 19h20.
Em contato com o soldado Bombeiro Frank, foi explicado e reforçado a existência de um Acordo entre o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público que só atuam quando qualquer incêndio estiver colocando em risco alguma residência. Ele ressaltou que no caso de seu terreno o atendimento deveria ser feito pela SEMA, IBAMA ou Brigada Pré-Fogo, em seguida desligou o telefone.
Insistindo novamente, o aposentado ligou novamente para o 190, atendido pelo Soldado PM Dilson pediu para então falar com o Oficial do Dia, após 10 minutos foi atendido pelo Capitão PM Marques, que repetiu as mesmas orientações já tendo recebidas anteriormente e foi categórico quando disse: “O bombeiro não irá”
Os soldados do Corpo de Bombeiros estiveram por 03 vezes na sexta-feira (10), sendo que não debelaram o fogo justamente por cumprirem o acordo com o MP-RO.
José Augusto, no entanto, informou que o fogo na mata ficou sem controle, nessa oportunidade adentrou na sua propriedade uma viatura, do tipo Hillux, do Corpo de Bombeiros, com dois bombeiros, que em contato com ele explicaram que estavam ali não para debelar o fogo, repetindo o mesmo discurso da responsabilidade pertencer ao IBAMA e a SEMA.
Se sentindo abandonado à própria sorte, vendo o fogaréu consumir parte de sua mata, Jose Augusto teve a ajuda apenas de seus filhos e alguns conhecidos que adentraram em meio ao sinistro para tentar extinguir os focos de incêndio. Enquanto isso, segundo José Augusto, os soldados ficavam apenas observando de longe, sem expressar qualquer ação de que fosse ajudar, nem mesmo de forma solidária aquele momento desesperador.
Nesta segunda-feira (13), o delegado aposentado se dirigiu até o IBAMA fez um Termo de Depoimento, protocolado junto à Superintendência Estadual em Rondônia, onde relatou todo o seu drama e requereu adoção de providências de ordem legal responsabilizando alguns líderes da invasão à sua propriedade, que ele chamou de “cabeças”, pelo incêndio que a mata que pertence ao perímetro do seu imóvel sofreu.
 
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