Por ter dormido em um ambiente sem cobertura e se submetido às altas temperaturas e aos fortes raios solares, Ednilson, vulgo “Jamel” deve ter morrido de insolação. Essa é a informação preliminar do policial que atendeu a ocorrência do cadáver encontrado na manhã desta segunda-feira (01), já em estado de putrefação, em uma oficina abandona na rua Um, próximo a rua Jacy Paraná.
De acordo com depoimentos colhidos nas proximidades, “Jamel” ( que tinha esse apelido em apologia ao aguardente de mesma marca), havia ingerido bastante bebida alcoólica e ainda teria usado substância entorpecente na sexta-feira à tarde.
Por volta das 15h daquela tarde, se despediu dos colegas e disse que iria para casa. Depois disso não foi mais visto.
O corpo de “Jamel” foi encontrado já em estado de putrefação e servia de comida aos urubus no galpão da oficina abandonada. Próximo ao seu corpo, foram encontrados a bicicleta que usava e um violão que carregava por onde andava, sinais de que ele chegou no galpão, e se jogou no chão de cimento cru, em função do seu estado de embriaguês.
A oficina era local de trabalho de “Jamel” que era pintor e também mecânico.
O nome completo do morto ainda não foi identificado, pois estava sem documentos e até a tarde desta segunda-feira, a família não havia procurado pelo ex-pintor. A ocorrência foi registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) na rua Amazonas e a perícia da causa da morte só deve sair em torno de 15 dias.