Mais uma morte misteriosa na capital. A vítima, Aldemir Pereira de Andrade (35), professor de Literatura e de Língua Portuguesa, assassinado com uma facada perto da clavícula direita e com pauladas na cabeça. O fato ocorreu na terça-feira. Aparentemente, houve um assalto em sua casa.
A polícia acredita que o crime de latrocínio tenha sido praticado por pessoas ligadas ao professor. Eles roubaram um computador, um televisor, um aparelho de DVD, seu Celta, placas MZZ-7272, em que atearam fogo para não deixarem impressões digitais.
Aldemir Pereira de Andrade trabalhava nas escolas Padre Carlos Casavecchia e Heloísa Moura Marques. Ele lecionou pela última vez na tarde de terça-feira.
Um vizinho disse à polícia que às 20 horas viu o carro de Aldenir estacionado na garagem, o portão estava aberto e as luzes, acesas. A polícia acredita que ele tenha sido assassinado entre as 23 horas de terça e 1 hora de ontem.
A DESCOBERTA
A polícia só descobriu que se tratava de um homicídio por acaso. No início da manhã de ontem, um telefonema para o Ciosp dava conta de um automóvel incendiado diante da sede da Associação dos Funcionários da Eletroacre (Afeletro).
No local, os policiais descobriram o Celta, placas MZZ-7272, de Aldenir Pereira de Andrade. Minutos depois, mantiveram contato com familiares para saber o que havia ocorrido. Uma irmã do professor foi à sua residência e encontrou-o morto. Aldenir estava na cama com um travesseiro no rosto e com marcas de sangue.
LATROCÍNIO
O delegado Alberto Dalacosta, da 6ª Unidade de Segurança Pública, trabalha com a hipótese de latrocínio. Mas não se descarta que os objetos tenham sido levados apenas para tentar mudar os rumos das investigações, pois os acusados eram conhecidos da vítima. O assassino teve acesso à casa do professor mesmo com o cachorro solto no quintal.