O macabro caso da venda de cadáveres de indigentes para uma faculdade de medicina da região central de Rondônia está praticamente esclarecido, embora a conclusão do inquérito ainda não tenha sido divulgado oficialmente pelo delegado Ailton Cândido, que preside as investigações. Por outro lado a polícia já sabe que há pelo menos duas funerárias envolvidas no esquema.
De acordo com informações, as funerárias envolvidas são: São Pedro de Vilhena e a funerária Paraíso de Cacoal, mas o delegado Ailton Cândido, isenta a participação do município no episódio.
Segundo o Delegado, a participação da Secretaria Municipal do Bem-Estar-Social (Sembes) é apenas na liberação da urna funerária e no pagamento das despesas funerais. Depois disso o trabalho fica por conta da funerária São Pedro que presta serviço ao município e é aí que começa o problema.
O delegado contou que as investigações apontam ainda a participação da faculdade Facimed de Cacoal com a qual os donos de funerárias teriam negociado a liberação de cadáveres