Presidente da UEES rebate acusações do MPE sobre venda ilegal de selos holográficos

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Foto: Divulgação

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O presidente da UEES – União Estadual dos Estudantes Secundaristas, Edvaldo Amaral, detido no último sábado por suposta venda de selo holográfico para carteiras de estudantes, em entrevista ao Rondoniaovivo, disse que na sede da entidade não ocorre este tipo de ato, no caso, aplicação de selo em carteira, que é de competência da Semtran – secretaria Municipal de Transito e SET – Sindicato Empresas de Transporte de Porto Velho. De acordo com Amaral, na hora do suposto flagrante preparado pelo Promotor Matheus Sobral e de um policial militar do serviço de inteligência, o mesmo disse que o prédio poderia ser revistado, fato que estranhamente não ocorreu segundo o mesmo. “Não entendo porque não foi feita uma revista atrás de selos holograficos, se o promotor disse que a carteira estava sendo selada lá dentro” disse Amaral. Quanto ao fato do jovem Rodrigo José ter selado a carteira para o policial militar, disse que foi uma ação isolada do rapaz, que não trabalha na entidade e vendeu um selo usado de sua propriedade.. “O que aconteceu foi que o rapaz marcou um encontro aqui na sede da entidade, mesmo não tendo vinculo com a agremiação estudantil.” Segundo Amaral, o mesmo não entende o fato do promotor ter atendido solicitação dos organizadores do evento de sábado a noite, que segundo o presidente, além de cobrar preço “maquiado”, não aceitaram carteiras nem seladas, nem sem selo. “Só este ano, já encaminhamos quatro ofícios ao MP pedindo providencias, e não fomos atendidos, já o promotor de show, recebeu apoio imediato da promotoria mesmo fora de horário de expediente” finalizou Edvaldo Amaral. De acordo com Amaral, hoje na capital só existem quatro entidades aptas a selar a carteira no SET, sendo a UEES, a primeira a ter recebido tal chancela, graças a legalidade dos documentos apresentados pela entidade, que cumpre todas as exigências da Semtran. Em relação a detenção do presidente Edvaldo Amaral e do suposto funcionário Rodrigo José, os mesmos não foram ouvidos pela autoridade de plantão, não sendo flagranteados. O caso foi encaminhado ao 1º distrito policial para investigação.
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