A vendedora Francisca Freitas da Silva, 42, morreu na noite do último sábado, vítima de queimaduras pelo corpo. Devido aos graves ferimentos, os dois rins paralisaram e ela ainda contraiu uma infecção generalizada. Com 50% do corpo queimado, Francisca ficou internada durante 14 dias e passou por tratamento no bloco B, do Hospital-Geral de Roraima (HGR).
*Ninguém soube informar as causas do acidente. Segundo informações de familiares de Francisca, o líquido combustível que queimou o corpo dela foi gasolina. O rosto, braços, pernas, tórax e abdome de Francisca foram atingidos.
*Sem confirmar se foi vítima de tentativa de homicídio ou de um acidente, Francisca não afirmou aos seus parentes quem foi o autor da violência, porém, antes de falecer chegou a dizer, segundo familiares, que uma pessoa deveria ‘pagar’ pela dor que estava passando.
*Ela foi levada por seu namorado ao Pronto Socorro Francisco Elesbão, na madrugada do dia 3 de fevereiro depois do incidente. O possível acidente ocorreu numa estância, no bairro Asa Branca, mais precisamente na residência do namorado da vítima, que não teve o nome revelado.
*A Reportagem da Folha conseguiu apurar, através de informações repassadas por ele na entrada do PS, que Francisca se acidentou depois de queimar algumas folhas secas, quando ocorreu uma explosão, devido à proximidade a uns galões de gasolina. Já Francisca disse apenas aos seus familiares que jogou uma bagana de cigarro, próxima a gasolina.
*Uma denúncia sobre o possível homicídio foi formalizada no 4º Distrito Policial. Os familiares de Francisca preferiram não passar mais detalhes sobre a denúncia. O delegado da Homicídios, Fernando Olegário, não foi localizado pela Reportagem da Folha para fornecer mais informações sobre a abertura das investigações do possível homicídio. No Instituto Médico Legal (IML) o corpo da vendedora foi liberado na manhã de ontem e será sepultado no cemitério Campo da Saúde na tarde de hoje.