Amazonas - Índios ainda são poucos na Universidade do Estado do Amazonas

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Foto: Divulgação

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MANAUS - Os indígenas representam 3,37% dos 20 mil estudantes, aproximadamente, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), de acordo com o vice-reitor da instituição, Carlos Eduardo de Souza Gonçalves. *A UEA tem hoje, 675 indígenas matriculados em 26 municípios do Amazonas, nos mais diversos cursos. De acordo com o vice-reitor, as cotas para indígenas começaram a ser oferecidas no ano passado. “Essa é uma inclusão recente, mas de muita importância. Sobretudo na nossa região. Não tem sentido termos uma universidade no meio da floresta e não oferecermos vagas para indígenas”, disse Carlos Gonçalves. *Ele explicou que os indígenas têm três formas de igresso na universidade estadual. A primeira é prevista pelo sistema de cotas da instituição. “A cada 100 vagas que oferecemos, quatro são para indígenas. Mas, há lugares onde o número de índios é grande, como São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros a oeste de Manaus), e eles são maioria no curso independentemente de cotas”, disse o vice-reitor. Neste município, de acordo com Carlos Gonçalves, são oferecidas 250 vagas para professores e 170 vagas são ocupadas por estudantes indígenas. *A segunda forma de um indígena inserir-se na academia é por meio do Programa Especial de Formação de Professores em Nível Superior no Interior do Estado (Proformar). E a terceira forma, segundo o vice-reitor, é por meio de cursos especiais oferecidos exclusivamente a indígenas. “São cursos que são solicitados pelos próprios indígenas. Em Benjamin Constant (a 1.121 quilômetros a oeste de Manaus), por exemplo, termos uma turma de 250 alunos que estão estudando para se tornarem professores de turmas indígenas. É muito melhor temos um índio como professor indígena, do que outra pessoa que não conheça sobre a cultura deles”, ressaltou. *Carlos Gonçalves informou que, para os cursos oferecidos em Manaus, os estudantes indígenas fazem o vestibular nos municípios próximos às comunidades onde moram. “Quando eles passam, vêm para Manaus estudar. Temos um sistema de bolsas de estudos, que os estudantes indígenas podem se inserir. A Fundação Estadual dos Povos Indígenas (Fepi) também tem programas de apoio a indígenas”, informou.
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