O vício a entorpecente e bebida foi mais uma vez o responsável por uma tragédia em família. Desta vez, o filho matou o pai depois que ele se negou a lhe dar R$ 10,00 para comprar droga. O crime ocorreu na madrugada de domingo em uma estância no bairro Pricumã, onde a vítima morava. Até ontem o filho assassino, Aluízio Pereira de Oliveira, 23, apelidado de “Gogó”, não tinha sido preso. O caso está sendo investigado pelos policiais da Delegacia-Geral de Homicídio.
A vítima foi o policial civil Aluízio do Espírito Santo de Oliveira, 59, conhecido pelo apelido de Piauí. Ele foi atingido na cabeça por várias vezes com uma pedra e ainda chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no Pronto Socorro Francisco Elesbão. Ontem pela manhã foi sepultado.
Um amigo de Piauí disse à Folha que a parte de trás da cabeça do amigo ficou completamente esfacelada pelas pedradas aplicadas pelo filho. Disse ainda que essa não foi a única vez que o acusado agrediu o pai, inclusive a mãe do rapaz se encontra na casa de idosos por ter recebido maus-tratos do filho.
O amigo disse que trabalhou na polícia com Piauí e disse que Aluízio “Gogó” é usuário de entorpecente e já esteve preso por envolvimento com o tráfico de drogas em Boa Vista, roubo de motos e agressão à mulher. “Ele era acostumado a agredir o pai e a mãe”, afirmou. Piauí estava lotado na Secretaria de Justiça e Cidadania e ontem durante o velório e sepultamento vários colegas foram prestar a última homenagem ao amigo.
De acordo com a polícia, antes de matar o pai, Gogó estava bebendo com algumas pessoas e o crime teve várias testemunhas. O delegado Glauber Lorenzini vai começar a ouvir as testemunhas e deve pedir a prisão preventiva contra o acusado nas próximas horas. A expectativa é que o assassino seja preso ainda esta semana.