A princípio, Josemildo Alves de França, o Mildo (23), foi assassinado, porque seu corpo apresentava três perfurações de bala nas costas. Segundo a polícia, ele tinha ligações com o tráfico de droga e, há tempo, vinha sendo ameaçado de morte por um grupo rival. Ele sofreu um atentado à faca.
Josemildo morava com uma tia no bairro Taquari e teria saído de casa na noite anterior, afirmando que beberia com amigos. Ontem de manhã, um catraeiro o encontrou preso à margem do leito do Rio Acre. Enquanto a polícia era acionada, o banzeiro de um barco fez com que o corpo se desprendesse e começasse a descer as águas.
Se não fosse um parente do rapaz que caiu na água e arrastou o corpo para a margem, o cadáver somente seria resgatado mais tarde. Peritos da polícia técnica e bombeiros estiveram no local e removeram-no ao IML.
Uma testemunha disse que, por volta das 23 horas de sexta-feira, ouviu pessoas discutindo à margem do Rio Acre e, em seguida, foram feitos seis disparos, provavelmente, com revólver. Presume-se que Josemildo, para tentar escapar da morte, tenha caído na água.