Por volta das 19h50, a Folha foi informada por telefone que havia “estourado” uma rebelião na Cadeia Pública de São Luiz do Anauá, Sul do Estado, e pelo menos três pessoas estavam mortas no local.
*De acordo com o informante, o presídio tinha sido dominado pelos presos e a situação era de desespero. Muitas pessoas entre funcionários teriam sido agarradas como reféns. Devido ao horário de fechamento da edição, não foi possível colher mais informações.
*As informações ainda eram poucas e não havia informação da identidade dos possíveis mortos, se eram funcionários da Cadeia ou presos jurados de morte.
*Antes de ocorrer a rebelião, na manhã de ontem, o diretor da Cadeia Pública de São Luiz do Anauá, Roberval Amador, ligou para a Folha a fim de esclarecer que o fugitivo Marlon Lima Barbosa, 33, autor de vários assassinatos e considerado suspeito da morte do empresário e fazendeiro Artur da Silva Machado, 74, ocorrido no último dia 2, em Alto Alegre, não fugiu daquela prisão, como foi citado na matéria da edição de ontem.
*Ele disse que de fato Marlon esteve preso na Cadeia, mas em data que não se lembrava. Ao ter vindo a Boa Vista para uma audiência na Justiça, não mais retornou e foi deixado na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo de onde afirma ter fugido.
*O diretor Lembrou que havia pelo menos cinco anos que não ocorriam fugas de presos e disse que do ano passado até anteontem havia registrado fuga de dois presos, mas quando eles estavam em tratamento no hospital e fugiram da unidade médica.
*À tarde a Folha tentou falar com a direção da Penitenciária Agrícola para confirmar ou não as informações, mas o diretor não atendeu a ligação, pois seria o mesmo momento quando começou a rebelião.