O mato-grossense André Coronel (38), apontado como um dos principais líderes do crime organizado de Rio Branco, ficou conhecido na década de 90 quando matou a tiros um investigador e um delegado da Polícia Civil no Humaitá.
Na tarde de sexta-feira, ele foi preso por policiais militares na frente de um banco de Rio Branco. Coronel, acusado de uma série de assaltos, foi levado à sede do Gapc, onde, depois de indiciado, acabou levado para o presídio, pois tinha prisão decretada.
Contra André Coronel, existem dezenas de acusações: assassinatos, extorsão, assaltos. Há duas semanas, ele assaltou uma distribuidora de cesta básica no conjunto Manoel Julião para roubar mais de R$ 10 mil em dinheiro. Na fuga, trocou tiros com um sargento da Polícia Militar.
Coronel passou a ser conhecido da polícia acreana no início da década de 90 por causa de um tiroteio no Humaitá, onde matou a tiros de revólver o investigador Carlão e o delegado Machado. Preso em flagrante, passou vários anos na cadeia.
Depois de ganhar liberdade, ingressou na vida de crimes e, em pouco tempo, tornou-se um dos líderes do crime organizado na capital, chegando a praticar seqüestros. Por diversas vezes, foi preso e liberado por conta da ação eficiente de bons advogados por ele contratado.
Há meses, foi beneficiado pelo regime semi-aberto quando deixou de dormir no presídio, passando então à condição de foragido da Justiça. Nesse período, comandou muitos assaltos, dois deles com seqüestro, para roubar caminhonetes de luxo.
PRISÃO
No início da tarde de sexta-feira, policiais militares escoltavam um empresário que depositaria muita grana e prenderam-no na frente de um banco, na zona central da cidade.
Como tinha dois mandados de prisão, o assaltante foi enviado ao presídio, tendo sido indiciado em três inquéritos instaurados pelo delegado Wanderley Scherer, do Gapc.