*Em Rio Branco acontece de tudo na segurança pública. Um homem foi espancado até a morte. O impressionante é que o agressor, o estudante universitário Wiliyan Brunoro dos Santos, 20, entre uma pancada e outra na cabeça da vítima, ia até a Central de Polícia e anunciava que estava matando uma pessoa. Sempre retornava à Defla e dizia o que estava fazendo, até concluir o assassinato.
*O crime aconteceu às primeiras horas da madrugada de ontem, a poucos metros do 1ª USP, onde funciona a Central de Polícia. Segundo o agente PC Valci, de plantão, ele estava sozinho, não podia sair e todas as vezes que acionava o Ciosp, a resposta que tinha era que todas as viaturas estavam nas ruas e não podia agilizar o socorro do homem que foi espancando das 4h40 até 5h20, quando foi a óbito na entrada do Pronto Socorro. Uma testemunha viu como tudo aconteceu.
*Willyan, o homem que ia à delegacia avisar do crime que estava cometendo, disse, ao ser levado para a delegacia, que “a morte do infeliz poderia ter sido evitada se a polícia fosse mais ágil. Eu disse na porta da delegacia que a arma que os agentes carregam é apenas para enfeite, porque não podiam detonar”, confirmou.
*Na versão que apresentou, disse que o acusado estava roubando sua casa e ele correu atrás do mesmo e contou com ajuda de dois homens que estavam em um carro e depois de amarrar o ladrão ele foi à Central de polícia avisar que fosse buscá-lo, porque ele estava amordaçado, senão ele o mataria. Esperou muito e ninguém fez nada e ele resolveu matá-lo a chutes e usando a bicicleta que o acusado usava, para ajudar no estrangulamento.
*O agente Valci disse que fez o possível para avisar à PM, mas por via Ciosp não foi possível. O rapaz vinha na delegacia e além de nos humilhar ainda comentava o que estava fazendo, o que não vale a pena a gente comentar”, completou o solitário policial”.