Como funcionava o esquema da corrupção do Ibama-MT

Da Redação

04 de Junho de 2007 às 11:59

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Como funcionava o esquema da corrupção do Ibama-MT

Foto: Divulgação

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*A ?Operação Curupira? deflagrada ontem (03) pela Polícia Federal, Ibama e Ministério Público Federal, teve como objetivo desmontar esquema de fraude e corrupção instalado no Ibama-MT, desde 1990. *De acordo com as investigações da Polícia Federal, o núcleo de toda a fraude consistia no fornecimento ilícito, pelos servidores corruptos de Autorizações para Transporte de Produtos Florestais (ATPF?s), como forma de ?esquentar? estoque ilegal de madeira existente nos pátios das grandes madeireiras. Isto porque o documento, fabricado pela Casa da Moeda e controlado pelo Ibama, serve para lastrear não só o transporte, mas também a origem do produto florestal. No mercado negro, cada ATPF em branco é comercializada por R$ 2 mil. A operação policial contou com o apoio do Ibama desde a fase de inteligência. De acordo com levantamentos preliminares dos analistas ambientais do órgão, o volume de madeira ilegal transportado pelos integrantes da quadrilha, avaliado em R$ 890 milhões, daria para encher 66 mil caminhões, que enfileirados atingiriam a distância ente Salvador/BA e Curitiba/PR. Ainda, segundo esse estudo preliminar, a União terá que arcar com R$ 108 milhões para promover a recomposição da área devastada. Parte deste dinheiro sairá do bolso dos próprios investigados, que terão seus bens seqüestrados a pedido da Polícia Federal. O destino da madeira era a comercialização no país e no exterior, para onde esra enviada através do Porto Paranaguá(PR)

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