Amazonas - Menor confirma acusação de exploração sexual contra deputado

Amazonas - Menor confirma acusação de exploração sexual contra deputado

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Foto: Divulgação

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A principal testemunha de acusação contra o deputado Benício Tavares (PMDB), do Distrito Federal, no caso de exploração sexual de adolescentes confirmou, na última sexta-feira, que teve relações com o parlamentar. Tavares é acusado de participar de um esquema de abuso sexual de adolescente durante uma pescaria, no município amazonense de Barcelos, em 2004. *Na manhã de última sexta-feira, a garota prestou depoimento ao juiz Julião Sobral, da 4ª Vara Criminal de Manaus (AM). A audiência faz parte do processo que o deputado responde no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). Segundo o promotor Andrelino Bento Filho, ela afirmou que fez o programa com Benício em dupla, com a adolescente Ingrid, que morreu dias depois no naufrágio do barco Princesa Laura, junto com mais quatro garotas. Ela recebeu R$ 600 pela noite. *Em depoimento à Polícia Civil do Amazonas, a mesma garota disse que o deputado gastou R$ 2.600 com programas com as mulheres no barco Amazonian. Havia quatro adolescentes na embarcação. *O advogado de Benício, Paulo Goyaz, afirmou que o depoimento da jovem foi “mentiroso e contraditório” em relação a informações prestadas anteriormente à delegacia. “A perícia no barco vai constatar (o contrário)”, disse. *CPMI fez diligências no Estado *Em 2004, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a prostituição infantil realizou diligências no Estado do Amazonas. Vários depoimentos foram tomados comprovando a existência de envolvimento de autoridades com a exploração sexual infantil no Estado. Até hoje, nenhum dos acusados sofreu qualquer tipo de penalidade, apesar da grande repercussão das denúncias. *Cinco adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, disseram que foram contratadas, por intermédio de cafetina para realizarem programas sexuais com alguns homens e que embarcaram no Porto de Manaus com destino a Parintins. Durante o trajeto, as cinco meninas foram exploradas sexualmente. *O fato foi denunciado às autoridades, porém, em seguida, as meninas modificaram seus depoimentos a partir de ameaças ou propostas financeiras recebidas, de forma a inocentar os envolvidos. Instaurou-se um procedimento investigativo sobre o caso no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que foi arquivado a pedido do Ministério Público, sob a justificativa da falta de provas.
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