*Foto/legenda: A criança foi encontrada depois do padrasto ter revelado para a polícia o local onde ela foi enterrada
*Um crime bárbaro chocou a população de Guajará-Mirim nas últimas horas, de acordo com polícias da especializada em homicídios do município, o crime desvendado no final da manhã de quinta-feira (06) começou com uma denúncia na Delegacia da Criança e do adolescente, a denúncia foi feita por um senhor que reclamava do desaparecimento de seu neto, um menor de apenas 3 anos, que era deficiente, o inquérito foi instaurado e a delegada Ângela Maria do Nascimento Oliveira começou a apurar o caso.
*Nos autos consta que este menor vivia sob a guarda dos avós maternos já que o menino era rejeitado pela mãe, mais em dezembro do ano passado, em virtude de uma doença que atingiu os avós, a criança voltou a morar com a mãe, mais com pouco tempo sob os cuidados da mãe esta criança adoeceu, e mesmo assim não foi levado ao hospital para atendimento médico, de acordo com os avós “parecia um aviso divino”, o certo é que logo em seguida a mãe também sofreu problemas de saúde, e foi levada pelo marido ao Pronto Socorro do Hospital Regional, e enquanto recebia atendimento médico o filho continuava trancado em casa com problemas de saúde.
*Dois dias depois após receber alta do hospital a mãe, na companhia do padrasto, viu uma cena que a deixou desesperada, o menor Luís Carlos Silva da Costa, de apenas 3 anos, estava morto no interior da residência, a causa da morte ainda não foi revelada, mas naquele momento o casal com medo de responder pelo crime de maus tratos tomou uma decisão que chocou a população local, eles usaram uma bolsa de viagem de cor vermelha e resolveram enterrar a criança em um matagal no bairro Jardim das Esmeraldas.
*Com o desaparecimento do neto deficiente o avô foi por várias vezes até a casa da mãe do menor perguntar pela criança e como havia sempre distorções nas informações ele denunciou a própria filha a polícia.
*A polícia civil de Guajará Mirim apurou tudo o que havia acontecido e prendeu durante a tarde de terça-feira (04) o padrasto da criança, Francisco Castro de Carvalho Filho, de 24 anos, conhecido por “Chiquinho” e indiciou a esposa dele e mãe da criança Kátia Cilene Costa da Silva, que inclusive está grávida de 9 meses e sofre de uma doença que exige cuidados. Na quinta-feira, por volta de 11h00, o delegado regional de policia civil Fernando Antônio de Souza Oliveira, juntamente com médicos peritos e policias militares foram onde o corpo da criança foi desenterrado e que posteriormente foi encaminhado para o I.M.L em Porto Velho.