OPERAÇÃO APOCALIPSE - Processo judicial terá que ser refeito
Foto: Divulgação
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O Tribunal de Justiça de Rondônia, decidiu nesta quinta-feira, 05, anular toda a instrução processual da Operação Apocalipse, realizada pela secretaria de segurança em julho do ano passado. A 1ª Câmara Criminal do TJ acatou o pedido do advogado Léo Antônio Fachin, que faz a defesa do vereador Jair Montes (PTC).
O deputado Adriano Boaiadeiro (PRP), junto com o presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, Hermínio Coelho (PSD), tiveram suas residências reviradas pela polícia. Outro parlamentar acusado pela polícia foi Cláudio Carvalho (PT).
Coelho foi afastado da presidência legislativa e seu filho, Roberto Rivelino Guedes, foi preso acusado de envolvimento com o bando. Mais tarde a justiça entendeu que Rivelino era inocente e deveria ser solto.
O empresário Thales Prudêncio Paulista de Lima, dono de uma concessionária de veículos foi preso e depois mantido em liberdade, suspeito de lavar o dinheiro do esquema.
Todos os parlamentares envolvidos não tiveram mandatos e direitos políticos cassados. Apesar de inocentados tiveram seus nomes manchados na história.
A Operação Apocalipse ficou conhecida como o maior fracasso policial da administração do secretário de segurança e defesa, Marcelo Bessa, e da gestão do governador Confúcio Moura (PMDB).
Até o Ministério Público Estadual apontou diversas falhas, arbitrariedades e ilegalidades nas investigações policiais. Segundo o MPE, o governador que antes tinha negado ter conhecimento da ação policial, sabia sim de todo trabalho que motivou as prisões.
Jornais locais disseram na época que a Operação teria sido uma forma de neutralizar o principal adversário político de Moura, que era Hermínio Coelho.
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