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Rômulo da Silva Lopes, considerado um filho pelo chefe do Poder Executivo estadual, teve seus bens bloqueados pela justiça. |
Preso na casa do governador Confúcio Moura (PMDB) pela Polícia Federal durante a Operação Termópilas, o ex-assessor especial da Governadoria, Rômulo da Silva Lopes, considerado um filho pelo chefe do Poder Executivo estadual, teve seus bens bloqueados pela justiça.
O objetivo é garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres do Estado com o recebimento de propina por Rômulo na época em que assessorava Confúcio.
O então assessor especial recebeu “oferta de vantagem indevida” pelo proprietário da empresa Higiprest Serviços de Limpeza Ltda., José Miguel Saud Morheb, com o fim de obter vantagem ilícita à custa do patrimônio público rondoniense.
Segundo o Ministério Público, Rômulo integrava a organização criminosa que agia no Poder Público Estadual praticando uma série de crimes e atos de improbidades administrativa que objetivavam o enriquecimento ilícito à custa do patrimônio público.
O MP relata, no caso específico – existem outros - o pagamento de propina no valor de R$10.000,00 por José Miguel Morheb a Rômulo da Silva Lopes, à época, assessor especial da Governadoria, objetivando a renovação do contrato da empresa Maq-Service, que prestava serviços de limpeza em unidades hospitalares do Governo de Rondônia.
Atendendo ao pedido do Ministério Público, o juiz convocado Glodner Luiz Paulleto, do Tribunal de Justiça de Rondônia, decretou a indisponibilidade dos bens do afilhado de Confúcio, que morava junto com o governador ao ser preso.