Taxista acusado de participar de furtos a caixas eletrônicos permanece preso

Taxista acusado de participar de furtos a caixas eletrônicos permanece preso

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Foto: Divulgação

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Permanece preso homem acusado de participar de quadrilha que explodia caixas eletrônicos. Raimundo Jorge Soares foi preso em flagrante enquanto dirigia um veículo tipo táxi, acompanhado de duas pessoas integrantes de uma quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos.
O acusado alegou que não existem motivos para sua prisão preventiva, no entanto, o juiz de Direito da 3ª Vara Criminal de Porto Velho, Franklin Vieira dos Santos, nega o pedido de liberdade provisória, embasado no art. 312 do Código de Processo Penal, e confirma os requisitos necessários para a sua prisão preventiva, uma vez comprovada a ocorrência do crime e presentes indícios de sua autoria, por meio dos depoimentos juntados aos autos, que apontam o acusado como parte da quadrilha.
No veículo que Raimundo conduzia havia armas de fogo, capuz e "banana" de dinamite, utensílios utilizados para explodir os caixas eletrônicos. Os infratores presos confessaram que iriam explodir um em Itapuã do Oeste.
Para o juiz, "é dever do Judiciário retirar pessoas que cometam esses tipos de delito do convívio social". O magistrado justifica a manutenção da prisão pela gravidade do crime, que está na forma de agir da quadrilha. Cada vez mais são frequentes os casos de explosões em caixas eletrônicos em Rondônia, o que gera um clima de insegurança na sociedade.
Para dar base à decisão, o juiz lembrou de que o entendimento da Corte Suprema (STF) determina a permanência da prisão preventiva com o objetivo de garantir a ordem pública e por conveniência da instrução criminal, ou seja, caso o acusado responda ao processo em liberdade poderá ameaçar vítimas e testemunhas, impedir a produção de provas, apagar vestígios do crime e até mesmo voltar a cometer os mesmos delitos e inclusive fugir.
O inquérito policial ainda está em curso, sob o número 0003978-31. 2012. 8. 22. 0501. Após sua conclusão, o Ministério Público pode enviar denúncia ao Judiciário, para distribuição, instrução e julgamento do caso conforme a lei brasileira.
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