Foragido desde o ano passado, quando escapou do presídio Cone Sul, em Vilhena, o homem que assassinou a tiros, em 2019, o cabo da Polícia Militar na cidade, Gilberto Santos Passos, que tinha 39 anos na época, morreu ao reagir à prisão, em Cacoal, na manhã desta terça-feira, 15.
Segundo apurou o FOLHA DO SUL ON LINE, Cledivaldo Ferreira da Silva usou um revólver calibre .38 para disparar contra os militares que tentavam abordá-lo. Após ser baleado, o assassino do PM vilhenense, que tinha o apelido de “Ratinho”, chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois, em decorrência dos ferimentos a bala.
Após uma discussão em 2019, Cledivaldo, com 28 anos na ocasião, atirou em Gilberto, mas foi preso logo depois, junto com o irmão, Sandro Ferreira da Silva, 27, também acusado de participar do assassinato. O crime teria sido motivado pela disputa por um terreno na cidade.
Levados a júri popular em Vilhena no ano de 2019, os irmãos Ferreira foram condenados a 16 e 18 anos pela morte do policial, mas Cledivaldo, autor dos disparos que mataram Passos, fugiu da cadeia no ano passado, em companhia de outros três apenados.
A localização do assassino na cidade de Cacoal, onde ele teria passado a morar depois de fugir de Vilhena, foi um trabalho conjunta entre agências de Inteligência das polícias rondonienses.