AMEAÇA E AGRESSÕES: Diretora de hospital registra boletim de ocorrência contra vereadora

A vereadora teria proferido ameaças e agressões verbais em unidade de saúde de Vilhena

AMEAÇA E AGRESSÕES: Diretora de hospital registra boletim de ocorrência contra vereadora

Foto: Divulgação

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A diretora administrativa do Grupo Chavantes, Allany Paula Neto, de 24 anos, registrou um boletim de ocorrência na segunda-feira (30) contra a vereadora Rosilene Batista da Silva, conhecida como “Rose da Saúde”, por supostas ameaças, agressões verbais e abuso de autoridade. O caso ocorreu dentro do Hospital Regional de Vilhena, unidade gerida em parceria com a Prefeitura pelo Grupo Chavantes.
 
De acordo com o boletim registrado, a vereadora teria abordado a diretora de forma agressiva e exigido a demissão imediata de uma colaboradora do hospital. Quando informada de que o caso estava em apuração pelos trâmites institucionais, a parlamentar teria passado a proferir ofensas de baixo calão e ameaçado expor negativamente a diretora na tribuna da Câmara Municipal.
 
No documento, Allany Paula afirmou que a conduta da vereadora foi "abusiva, constrangedora e ofensiva", ressaltando que a situação compromete sua integridade profissional e fere sua honra. Segundo a gestora, a vereadora ainda teria mencionado ter um primo advogado influente e que tomaria medidas contra ela, o que a diretora interpretou como tentativa de intimidação.
 
A diretora preferiu não comentar o caso, limitando-se a informar que todos os dados estão no boletim de ocorrência. A reportagem aguarda o posicionamento da vereadora Rose da Saúde, que será publicado assim que enviado à redação.
 
 
Grupo Chavantes se posiciona
 
Em nota oficial, o Grupo Chavantes repudiou a conduta da vereadora, conforme relatada no boletim, destacando que o uso do cargo eletivo para impor decisões administrativas e constranger servidores públicos pode configurar abuso de autoridade, previsto na Lei nº 13.869/2019.
 
A instituição ressaltou ainda que as ofensas verbais e ameaças podem se enquadrar nos crimes de injúria, desacato e coação, conforme o Código Penal. A nota também cita que a tentativa de usar influência jurídica para intimidar a diretora agrava o episódio, podendo caracterizar obstrução de procedimento.
 
O Grupo Chavantes afirmou que está tomando as providências legais cabíveis e reforçou que não permitirá interferências externas que comprometam a gestão administrativa do Hospital Regional de Vilhena.
 
O caso será apurado pelas autoridades competentes. Até o momento, não há informações sobre abertura de inquérito ou manifestação oficial da Câmara de Vereadores de Vilhena.
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