MONTE NEGRO: Pesquisa identifica Leishmaniose Visceral em animais

A doença também pode ser transmitida para humanos, até o momento os casos suspeitos foram encontrados em cachorros

MONTE NEGRO: Pesquisa identifica Leishmaniose Visceral em animais

Foto: Reprodução

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A Leishmaniose visceral é uma parasitose, que, se não tratada, é mortal. É transmitida em nas cidades a partir de “mosquitos” do gênero Lutzomyia sp. É causado pelo parasito Leishmania infantum. Ao contrário da Leishmaniose Cutânea (pele), muito comum em nosso estado, esta outra forma de Leishmaniose acomete os órgãos internos como o baço, fígado e o “tutano” (medula) do osso. 
 
No cão a doença se manifesta com o emagrecimento exagerado, feridas na pele, tristeza, crescimento exagerado das unhas e queda de pelos.  Em Rondônia ainda não foram registrados casos humanos, porém na área central e sul do estado foram registrados casos em cachorros (não em humanos).



 
Neste contexto, o ICB5/USP, em parceria com a Prefeitura Municipal de Monte Negro e fomentado pelo Ministério da Saúde, está realizando pesquisas na área urbana de Monte Negro para averiguar se a doenças está ocorrendo no município. 
 
Por ora, foram examinados 63 cães (exame de sangue), dos quais 10 resultaram positivos, no entanto, estes resultados agora vão ser confirmados, ou seja, não está confirmada a transmissão da doença no município. Não há motivo para alarme. Dúvidas podem ser tiradas procurando a USP de M.Negro das 8 às 12h de 2ª a 6ª feira.
 
A boa notícia é que a doença tem tratamento, tanto para os cães quanto para os humanos (metilfosine). Chama a atenção para a ocorrência da “doença do carrapato” (erliquiose e babesiose) entre os cães e a elevada infestação por carrapatos que transmitem a doença entre os cães de Monte Negro. Sugerimos à população, o tratamento adequado contra os carrapatos.
 
A pesquisa está sendo coordenada pelo doutorando mestre Leormando Júnior, com o apoio das médicas veterinárias Dras. Amanda Carolina e Raiane Peruffo, além dos acadêmicos de veterinária e medicina Gabriel Sá, Monizi Steger e Janaína Raiser. O projeto está sob supervisão da FIOCRUZ e ICB5/USP de Monte Negro.
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