JOTTA: Cantor gospel de Rondônia assume ser mulher transexual

Revelado no programa de TV, Raul Gil e indicado para Grammy Latino em 2014, o artista usou as redes sociais para detalhar as mudanças em sua vida

JOTTA: Cantor gospel de Rondônia assume ser mulher transexual

Foto: Divulgação

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João Antônio, 24 anos, que ficou conhecido como o cantor gospel “Jotta”, natural de Guajará-Mirim (RO), após se assumir bissexual em abril de 2020 e depois de sofrer ameaças de morte, disse agora que já registou em cartório o seu nome como mulher transexual.
 
Revelado no programa de TV, Raul Gil e indicado para Grammy Latino em 2014, o artista usou as redes sociais para detalhar as mudanças em sua vida.
 
“Essa sou eu, indo ao cartório fazer a primeira solicitação de retificação do meu nome de registro. O processo é um pouco demorado, devido aos detalhes e protocolos. E na minha condição, que nasci em Guarajá-Mirim, em Rondônia, fica ainda mais difícil (na perspectiva de quem mora no sudeste do país)”, diz ela em uma carta publicada para os fãs.
 
“Cheguei à conclusão de que deveria manter ‘Jotta’. Mas, além de ser uma maneira de estar atrelada à minha história, acredito que seria difícil readaptar meus sobrinhos pequenos a deixarem de me chamar de tia Jotta (essa é a maneira carinhosa que eles me chamam já há alguns meses)”, conta sobre mudanças no nome.
 
“Recomeçar não é fácil, mas estou feliz por estar vivenciando todo esse processo. Feliz em ter tantas pessoas que me apoiam e acreditam em mim nessa nova etapa”, lembrou a artista.
 
 
Pesquisa inédita na América Latina aponta que 1,9% da população brasileira é de pessoas transgênero ou não binárias: são 4 milhões de indivíduos em uma população estimada em 2020 pelo Banco Mundial em 212,6 milhões de cidadãos.
 
Pelo menos 300 pessoas LGBT+ tiveram mortes violentas em 2021, crescimento de 8% em relação ao ano anterior, segundo balanço divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), com base em notícias coletadas em parceria com a Aliança Nacional LGBTI+.
 
Foram 276 homicídios (92% do total) e 24 suicídios (8%). “O Brasil ainda é o país do mundo onde mais se assassinam LGBT: uma morte a cada 29 horas”, afirmam as entidades.
 
De acordo com o levantamento, 35% dos casos se concentraram na região Nordeste e 33%, no Sudeste.
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