Além dos casos já confirmados, duas crianças indígenas de 4 e 10 anos, há uma nova suspeita
Foto: ASSESSORIA
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O secretário de Saúde de Vilhena, Afonso Emerick, acompanhado pelo vice-diretor clínico do Hospital Regional, André Oliveira, e a enfermeira Susiane Bonfim Martins Costa, coordenadora das ações de controle dos casos de meningite, concedeu entrevista coletiva para atualizar a situação dos casos da doença na cidade, que têm gerado preocupação na população.
Emerick revelou que, além dos casos já confirmados, duas crianças indígenas de 4 e 10 anos, há uma nova suspeita, uma pessoas de 62 anos, moradora da cidade de Cerejeiras. “A população pode ficar tranqüila. É difícil falar sobre tranquilidade neste momento, mas podem ficar tranquilos que a situação está sob controle. Temos três casos confirmados, um deles pode ser bacteriano, mas os outros dois casos são virais. Estamos fazendo todos os bloqueios necessários para conter o avanço da doença”, garantiu.
Os bloqueios aos quais o secretário de refere incluem as ações que estão sendo desenvolvidas pela Atenção Básica de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica. E quem falou sobre essas ações foi a enfermeira Susiane Bonfim Martins Costa, que assegurou que a Vigilância Epidemiológica vem atuando desde o início, fazendo tudo o que é recomendado pelo Ministério da Saúde para bloquear e conter a contaminação de mais pessoas. “Todas as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde, como bloqueio, vacina, medicação, investigação dos casos, a Vigilância Epidemiológica já vem realizando”, disse a coordenadora, assegurando que a Atenção Básica está organizada para receber as pessoas com suspeita de contaminação.
Emerick revelou que autorizou, em regime emergencial, a contratação de laboratórios privados para a realização dos exames de liquor e também de cultura. De acordo com ele, essa ação se justifica pela importância do diagnóstico rápido para o início imediato do tratamento, minimizando assim a possibilidade de transmissão e a rápida recuperação do paciente. “Já autorizamos que sejam feitos esses exames, e teremos os resultados em 12 horas. Estamos focados nas ações para que isso não avance e venha a afligir a nossa população”.
O vice-diretor clínico do HRV, André Oliveira, disse que foi isolada uma ala do hospital para o atendimento dos pacientes suspeitos da doença e para o tratamento daqueles já diagnosticados. “É mais por uma questão de prevenção, já que depois de 24 horas de terapia medicamentosa já não há mais risco de transmissão”, afirmou.
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