ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: Fugitivo que monitorava ações da polícia através de rádio acaba preso

Na delegacia, quando o homem viu seu irmão menor de idade, começou a gritar para ele “assumir tudo”

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: Fugitivo que monitorava ações da polícia através de rádio acaba preso

Foto: ilustrativa

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Durante a tarde de quarta-feira, 25, quatro pessoas, entre elas um menor de idade, foram levadas para a Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública), em Vilhena, após serem flagradas com entorpecentes em uma chácara, na zona rural, e em uma casa do bairro Jardim Eldorado. Os envolvidos devem responder por porte ilegal, associação criminosa, corrupção de menores, desobediência, lesão corporal, resistência, tráfico de entorpecentes.
 


A polícia tinha a informação de que um apenado conhecido como “Gibi” tinha rompido a tornozeleira eletrônica e estava foragido do sistema prisional. Porém, o Núcleo de Inteligência da Polícia Militar, através de investigações, descobriu que ele estava escondido em uma chácara que pertence a uma facção criminosa e que, inclusive, era responsável por guardar drogas e produtos roubados. Através de rádio, o fugitivo monitorava as ações da polícia e comunicava aos seus comparsas.


 
Outro integrante da facção, “Zé Branco”, era encarregado de fazer os trabalhos na rua. Na terça-feira, 24, ele foi até a chácara do grupo buscar entorpecentes, mas, no mesmo dia, a polícia conseguiu descobrir a localização da propriedade e então fechou o cerco.


 
Lá, foi encontrado um homem, de 28 anos, o Gibi. Em revista ao abordado e ao local, além de um revólver e munições, foi encontrado também um tablete de 726 gramas de algo que parecia ser maconha, um celular, e na casa havia um sistema de internet com rádio transmissor HT, que estava ligado na frequência da Polícia Militar.


 
Questionado, ele confessou ter rompido a tornozeleira eletrônica e disse estar cuidado da chácara que pertence a outros dois homens. Gibi assumiu a propriedade da droga encontrada e contou que havia feito disparos com a arma para testá-la, que, segundo ele, usa para sua proteção. Sobre a ida de Zé Branco ao local no dia anterior ele entrou em contradição.


 
Em vistoria pela propriedade rural, mais um tablete de algo que aparentava ser maconha foi encontrado enterrado dentro de um tambor, junto com uma balança de precisão.


 
Já em cidade, a polícia monitorava uma casa no Jardim Eldorado e viu quando o Zé Branco se aproximou do local em uma moto. Ao receber ordem de parada, ele fugiu para dentro do imóvel. Sendo assim, os policiais também entraram na casa e o suspeito investiu contra a guarnição quando foi abordado e feriu um policial. Após técnicas de imobilização, ele foi algemado e revistado, e nisso mais um tablete de 285 gramas igual aos citados acima foi encontrado em suas roupas, além de um celular e 130 reais.


 
No local havia uma mala, e dentro dela estava outro pedaço de algo que parecia ser maconha, pesando um total de 1 quilo e 400 gramas.


 
Um menor de idade que estava na casa disse ser irmão do abordado e também que havia recebido ordem de Zé Branco para deixar uma balança e maconha na casa de outro agente, e indicou o endereço do local. Lá, a polícia encontrou a esposa do citado, que confirmou a ida do adolescente, e também foi localizada a balança citada, além de 10 gramas de maconha em cima de uma mesa.


 
Um dos rapazes citados como sendo proprietário da chácara também foi localizado, mas ele afirmou que apenas frequenta o local, e foi liberado. Já Gibi, Zé Branco e um rapaz de 19 anos, receberam voz de prisão, e o menor foi apreendido. Ambos foram levados para a Unisp, onde foram tomadas as providências cabíveis. 

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