MORADIA: Permuta renova esperança de famílias que ocupam casas embargadas pela Justiça

Construção das residências está paralisada desde 2013, mas sem-teto ocupam local

MORADIA: Permuta renova esperança de famílias que ocupam casas embargadas pela Justiça

Foto: Divulgação

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Um complexo conflito social em Cerejeiras pode estar perto do fim. A ocupação de famílias sem-teto num conjunto habitacional embargado, que estava sendo construído pela prefeitura, caminha para uma resolução.



Em 2013, a construção de 40 moradias populares, pelo programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, em Cerejeiras, foi embargada pela Justiça. Um laticínio, que fica ao lado do terreno onde as residências estavam sendo construídas, numa área do município, entrou com uma ação pedindo o embargo das obras. A indústria láctea alegou que as fossas das casas iriam contaminar o subsolo e prejudicar o laticínio, que passa por periódicas e rigorosas fiscalizações sanitárias.


A Justiça acatou o pedido da indústria e embargou a obra. A construção das casas foi paralisada imediatamente.



No ano passado, no entanto, cerca de 10 famílias ocuparam (ou invadiram, dependendo do ponto de vista) o local da obra embargada e inacabada. Os sem-teto ergueram barracas e, posteriormente, chegaram a construir casas de madeira.



A Câmara de Vereadores de Cerejeiras votou, recentemente, uma autorização de troca do terreno da obra por outro lote, dois quarteirões acima e longe do laticínio. O terreno permutado pertence a um empresário do município, que aceitou a permuta.



Na manhã desta sexta-feira, 26, o FOLHA DO SUL ONLINE visitou o local da obra embargada. Mais alguns casebres de madeira foram construídos, conforme a foto desta reportagem, mas nenhuma pessoa estava nas residências para ser entrevistada. As casinhas não têm água encanada, nem energia elétrica, tampouco rede de esgoto.



Pelo telefone, o presidente da Câmara de Cerejeiras, vereador Saulo Siqueira (PTB), informou ao FOLHA DO SUL ONLINE que a permuta já foi aprovada pelos vereadores e que agora a solução para o impasse depende de outro setor. “Agora as assistentes sociais terão que ver quais famílias poderão ocupar o novo local, uma vez que algumas pessoas que estão lá não são as famílias cadastradas no programa”, disse.



Seja como for, o projeto de permuta de terreno dá uma nova esperança para este impasse social em Cerejeiras.

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