Celulares desbloqueados foram entregues ao delegado que investiga o caso
Foto: Divulgação
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Entregou-se à polícia, na manhã desta quarta-feira, 17, em Vilhena, o cabeleireiro Ozéias Cassimiro de Camargo, 33 anos, que estava com mandado de prisão preventiva decretado, acusado de atear fogo ao companheiro, Daniel Reis, 38, com quem mantinha uma união homoafetiva. O episódio ganhou repercussão em todo o Estado.
Apesar das suspeitas, Ozéias garante que não atacou o parceiro e que ele é quem teria se suicidado, na tentativa de incendiar os dois. O motivo do gesto extremo teria sido uma crise de ciúmes por parte de Daniel.
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O delegado Núbio Soares de Oliveira, que investiga o caso, disse que o pai do acusado foi até a Unisp e revelou que ele estava em sua casa. Uma equipe foi até a residência e levou o cabeleireiro para prestar depoimento. Após ser ouvido, ele foi mandado para a Cadeia Pública de Vilhena, na região central da cidade.
Por telefone, o advogado de Ozéias, Roberto Mailho, disse que não acompanhou o interrogatório, mas garantiu estar ciente das declarações dadas pelo cliente. O acusado manteve a versão de que o companheiro tentou matar os dois e acabou ateando fogo em si mesmo.
Para reforçar sua argumentação, o cabeleireiro sobrevivente entregou ao delegado os celulares do casal homoafetivo, após desbloqueá-los, usando as senhas de ambos, que são as mesmas. Os aparelhos contêm os diálogos travados pelos dois, e que confirmariam a versão de Ozéias.
De acordo com Mailho, além das ameaças recentes, feitas por Daniel, os arquivos do WhatsApp também contêm os detalhes da tentativa anterior de suicídio à qual ele sobreviveu. Na época, também por ciúmes, Daniel teria ingerido uma grande quantidade de medicamento controlado, e só se recuperou após uma semana.
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