Durante a 15ª Convenção Brasileira de Hospitais, realizada em Florianópolis (SC), entre os dias 24 e 25, o cardiologista Dr. Anis Ghattás Mitri Filho, ex-presidente do Grupo Chavantes e atual presidente da Ahosp (Associação dos Hospitais do Estado de São Paulo), foi um dos convidados de destaque entre centenas de dirigentes hospitalares de todo o país. Com uma trajetória marcada pela defesa da qualidade na saúde e pela melhoria contínua dos serviços hospitalares, Dr. Anis contribuiu com importantes exemplos que demonstram a importância do terceiro setor na gestão da saúde, especialmente pública no país.
O encontro teve como foco a qualidade hospitalar e a segurança do paciente, dois pilares fundamentais para a gestão moderna da saúde. Em sua fala, Dr. Anis trouxe um exemplo que ganhou a atenção dos participantes: o caso do Hospital Regional de Vilhena.
Segundo ele, o hospital — que por muitos anos figurou entre os piores avaliados do Brasil — passou por uma reestruturação notável desde a chegada da Santa Casa de Chavantes, que hoje é gerida pelo Grupo Chavantes. Com investimentos em gestão, infraestrutura, capacitação de equipes e implementação de protocolos de segurança, o hospital vive uma verdadeira revolução interna. Agora, está a um passo de conquistar a Acreditação ONA (Organização Nacional de Acreditação), o selo máximo de qualidade hospitalar no país.
“Hoje, o Hospital Regional de Vilhena não apenas se transformou no melhor hospital de Rondônia, como também se tornou referência para unidades da capital e para outras regiões da Amazônia Legal”, afirmou Dr. Anis, em discurso firme e admirado pelos colegas de setor.
Sua apresentação foi considerada um exemplo concreto de que boas práticas de gestão, mesmo em regiões com desafios logísticos e financeiros, podem elevar drasticamente o padrão de atendimento à população. O reconhecimento ao hospital de Vilhena reforça a importância da valorização dos profissionais locais e da liderança comprometida com a saúde pública de qualidade.
A fala de Dr. Anis reverberou pelos corredores da convenção como um chamado à ação: mudar é possível e necessário.