PÁSCOA MAIS CARA: Rondônia espera vender mais do que a média nacional

Vendas em Rondônia devem crescer 10% enquanto que a média nacional será de redução de 1,4% no comércio de varejo

PÁSCOA MAIS CARA: Rondônia espera vender mais do que a média nacional

Foto: Freepik

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Em Rondônia, o comércio está otimista, com expectativa diferente da média nacional. A previsão da Fecomércio-RO é que o comércio rondoniense deve registrar crescimento de até 10% nas vendas de Páscoa em 2025. Redes sociais e inovação têm feito a diferença e a plataforma “Rondônia Tem Tudo” tem sido um destaque, ajudando empreendedores locais a vender mais com criatividade e visibilidade. Conforme a instituição, decoração, doces, presentes e experiências familiares movimentam o comércio além do chocolate - que subiu 27%, mas não desanimou o consumidor local.
 
Se por aqui os comerciantes estão otimistas, a realidade nacional é bem diferente. Estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que comprar os produtivos típicos da Páscoa ficará mais caro neste ano de 2025. E não é apenas por causa do preço mundial do cacau que subiu devido a problemas de produção provocados pelas mudanças climáticas. O bacalhau e o azeite também estão pesando nessa conta. Para o comércio varejista, o desafio será vender tudo que está no estoque e salvar as empresas de encalhe e prejuízos.



 
Média nacional 
 
As vendas para o período devem somar R$ 3,36 bilhões, representando uma retração de 1,4% no volume de vendas, em comparação ao ano anterior, já descontada a inflação. O recuo nas vendas é motivado pela disparada nos preços de produtos típicos, principalmente o chocolate que está com aumento médio de 18,9%, o maior reajuste em 13 anos. A alta é atribuída à valorização do cacau no mercado internacional e à desvalorização do real frente ao dólar, que passou de R$ 5 para R$ 5,80 em um ano.
 
“O momento atual da economia brasileira é marcado por pressões inflacionárias vindas do mercado internacional e pela volatilidade cambial. O varejo sente os efeitos de um cenário macroeconômico incerto, o que resulta na desaceleração do consumo em datas importantes como a Páscoa. Isso força o setor a rever suas estratégias e planos em curto, médio e longo prazo”, afirma o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.
 
No total, a cesta de bens e serviços ligados à Páscoa, composta por oito itens, deve ter um aumento médio de 7,4% nos preços, em relação a 2024. Além dos chocolates, destacam-se também os reajustes do bacalhau (+9,6%) e do azeite de oliva (+9,0%), dois produtos tradicionais nas ceias comemorativas.
 
“Outro indicativo de desaquecimento é a queda das importações. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em março, a entrada de chocolates importados recuou 17,6%, enquanto o bacalhau teve retração de 11,7% em volume”, analisa o economista da CNC Fabio Bentes.
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