Campanhas arrecadam donativos para as famílias e para animais domésticos abandonados
Foto: Divulgação/Voluntários
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
A semana que passou foi marcada pela oscilação do nível do rio Madeira causando alagamentos e inundações em algumas partes de Rondônia e Sul do Amazonas. Os pontos mais críticos para os rondonienses continuam sendo: a inundação da altura do km 30 da BR-425 – que liga Abunã a Guajará-Mirim, na localidade de Arara, entre os rios Ribeirão e Arara; além das comunidades do Baixo Rio Madeira.
Veja mais
A medição da sexta-feira (5) feita pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) foi de 16,68m da cota, na cidade de Porto Velho. O represamento do igarapé Santa Bárbara, no bairro Cai N’água, já afeta o galpão da feira livre dos produtores e o entorno do cemelódromo. Apesar da oscilação no nível, os especialistas que monitoram a cheia do rio Madeira e afluentes não acreditam numa enchente de grande intensidade.
Baixo Rio Madeira
Os moradores das comunidades e distritos localizados no Baixo Rio Madeira são os mais afetados com perdas de produção de alimentos e poços tomados pela água. Os distritos de Nazaré e Demarcação, e a comunidade de Santa Catarina, são os que apresentam maiores danos aos moradores. A população está sendo assistida com cestas básicas e água mineral.
A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa) deslocou o barco hospital para atender as demandas de saúde dos moradores atingidos. A Marinha do Brasil deslocou um navio de assistência hospitalar para também socorrer moradores do Sul do Amazonas e Rondônia.
A rodovia RO-005 que liga a cidade de Porto Velho ao distrito de São Carlos teve partes inundadas bloqueando a passagem de carros. Essa via encurta os deslocamentos para o Baixo Rio Madeira, tendo uma extensão aproximada de 100 km.
Solidariedade
Uma campanha de solidariedade foi criada pelo Grupo Protetores Voluntários PVH para arrecadar donativos e recursos para socorrer as famílias atingidas. Estima-se que 100 famílias estejam afetadas com a saída de suas casas e perdas de produção alimentar. O grupo pede doações de alimentos não perecíveis, água potável, leite, itens infantis, produtos de higiene pessoal e ração para cães e gatos. O ponto de arrecadação da campanha (sem vinculação política) é o Hospital Veterinário Prontodog (na avenida Jorge Teixeira, ao lado da unidade de saúde Maurício Bustani).
Salve os pets
Outro grupo de voluntários se formou para resgatar e alimentar cães e gatos que foram abandonados na retirada das famílias atingidas. Compostos de amantes de animais e acadêmicos da UNIR, o grupo também faz campanha de arrecadação de ração. As doações podem ser feitas diretamente à Associação Voluntário Animal, pelo telefone (69) 99349-7742, ou à Clínica Veterinária Paraíso dos Animais, pelo número (69) 99972-8519, ambas em Porto Velho (RO).
Ação de governo
O governo estadual e a prefeitura de Porto Velho criaram forças tarefas coordenadas pela Defesa Civil para prestar os atendimentos e socorros necessários para as famílias atingidas. Cestas básicas e água mineral são fornecidos para as familiares que tiveram suas casa alagadas e propriedades rurais atingidas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!