A informação inicial é de que existem 1.100 postos de combustíveis sob o controle do crime organizado
Foto: Divulgação/PF
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou que a Polícia Federal (PF) vai abrir um inquérito para investigar a atuação do crime organizado no setor de distribuição de combustíveis. A suspeita é que postos de gasolina estariam sendo utilizados para esquentar negócios ilícitos. As investigações também buscam comprovar a formação de cartéis que controlam os preços dos combustíveis.
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A decisão foi tomada após uma reunião do Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado, que inclui membros do Ministério da Justiça, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, entre outras instituições.Essa iniciativa surgiu após encontro do Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado, que conta com representantes do Ministério da Justiça, da PF e da Polícia Rodoviária Federal, além de outros órgãos.
Conforme o ministro Ricardo Lewandowski, existem informações sobre a influência de organizações criminosas em refinarias de petróleo, gerando preocupação entre as autoridades estaduais e federais. Ele mencionou que esse assunto foi apresentado ao ministério pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que relatou que quatro usinas de etanol em processo de recuperação judicial teriam sido compradas pelo crime organizado.
A informação inicial é de que existem 1.100 postos de combustíveis sob o controle do crime organizado, mas esse número precisa ser verificado. A investigação também levará em consideração a possível compra de refinarias e usinas de etanol que estão sendo geridas por esses grupos criminosos.
Outra medida é a criação de um subgrupo específico para estudar medidas normativas para coibir a atuação de facções no setor de combustíveis. Integram esse serviço autoridades da área de segurança com a participação de representantes da Receita Federal, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), e do Ministério de Minas e Energia.
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