NA JUSTIÇA: Antigos comerciantes buscam o direito de permanecer na rodoviária de Porto Velho

Nova concessão de boxes descartou os veteranos e deu lugar para novos negócios no interior da rodoviária

NA JUSTIÇA: Antigos comerciantes buscam o direito de permanecer na rodoviária de Porto Velho

Foto: assessoria

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Os comerciantes permissionários da antiga rodoviária de Porto Velho entraram com uma ação judicial contra o Município de Porto Velho, alegando que foram injustiçados com a concessão dos serviços para novos empresários. Durante a gestão de Hildon Chaves, houve uma nova concessão para estabelecimentos comerciais atuarem dentro da estrutura da nova rodoviária sem que fosse dado prioridade a quem já estava atuando na antiga rodoviária. 
 
Segundo alegam os comerciantes, o processo que resultou nas escolhas dos novos donos de boxes foi marcado por favorecimento político. Por essa razão, pedem revisão do processo e que haja nova concorrência priorizando quem já atuava no ramo. “No tempo das dificuldades estávamos lá, atendendo da melhor forma possível. Agora, com a possibilidade de recuperar o tempo investido, não nos deram o direito de manter nossos negócios”, alegou um dos comerciantes antigos.
 
Outra queixa é que os custos dos aluguéis dos espaços foram elevados, inviabilizando novos investimentos por parte dos antigos donos de boxes. “Dependemos dessa atuação comercial para a sobrevivência e sustento das nossas famílias, e nada foi considerado quanto ao longo período em que trabalhamos e ajudamos a manter a antiga rodoviária”, lamentou outro comerciante.
 
O prefeito Léo Moraes delegou uma comissão para análise dos contratos dos novos concessionários. A medida administrativa corre paralela à ação judicial em busca de alternativas para os antigos comerciantes e para esclarecer o processo de concessão dos boxes da nova rodoviária.
 
A nova rodoviária foi inaugurada diante de impasse sobre a conclusão da obra. O Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) e o Conselho Regional de Engenharia (CREA-RO) foram contra o início das atividades em dezembro de 2024, considerando que a obra não estava concluída.
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