CALAMIDADE: Rio Madeira pode atingir cota de emergência até agosto, indica governo

Cota de escassez é de 1,7 metro e nível do curso d’água em 30 de junho é de quatro metros abaixo do registrado para a mesma época no ano passado

Rondoniaovivo

06 de Julho de 2024 às 08:15

Atualizada em : 06 de Julho de 2024 às 14:15

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CALAMIDADE: Rio Madeira pode atingir cota de emergência até agosto, indica governo

Foto: Divulgação

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O nível do Rio Madeira em Porto Velho pode atingir uma situação crítica até agosto de 2024, de acordo com o Governo de Rondônia. Durante a última semana, a Defesa Civil Estadual informou que o rio registrou seu ponto mais baixo, alcançando 4,09 metros entre 17 e 24 de junho.

Isso representa uma redução significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o nível era de 8,37 metros.

Os dados revelam que, em 2023, o rio estava próximo da média histórica durante este período, mas mesmo assim caiu para 1,11 metros em outubro, marcando o menor nível já registrado, abaixo da cota de escassez hídrica.

Para este ano, a previsão é que o Rio Madeira, durante a estação seca (junho a agosto), possa novamente ficar abaixo da marca de 1,70 metros em Porto Velho.

Desde janeiro, o nível do rio tem oscilado perto dos mínimos históricos, conforme observado pela Defesa Civil Estadual. Em um mês, a altura do rio caiu de 8,42 metros (em 30 de maio) para 4,91 metros no final de junho, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB).

Além disso, houve um fenômeno de "repiquete" no final de junho, quando o rio subiu brevemente devido às chuvas, seguido por uma nova queda.

As previsões meteorológicas indicam que a precipitação na região será abaixo da média histórica para o período de estiagem, conforme destacado pelo meteorologista da Sedam, Fábio Adriano Monteiro Saraiva.

“Com a Bacia do Madeira entrando em recessão com níveis muito baixos de água, principalmente em Porto Velho, existe a possibilidade real de o rio atingir níveis críticos rapidamente”, afirma ele.

Porto Velho completou um mês sem chuvas em 25 de junho, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), contribuindo para a preocupação com os baixos índices de chuva na região.

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