Professores da Universidade Federal de Rondônia anunciaram, na última segunda-feira (06), que vão aderir à greve nacional. A paralisação vai congelar atividades acadêmicas durante dois dias - sete e oito de novembro.
Os mestres da UNIR estão se unindo a uma onda de paralisação nacional que acontece entre servidores federais e estaduais. Dentre as reivindicações dos grevistas, os docentes buscam reajustes salariais e manutenção de carreiras. O corpo da UNIR agora faz companhia a outras entidades nacionais que também aderiram ao movimento.
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), o Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e as Centrais Sindicais fazem parte das paralisações. Grande parte do corpo de alunos da Universidade Federal de Rondônia também decidiu imitar o cruzar de braços em apoio aos professores da instituição de ensino superior.
Alguns professores do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) também decidiram apoiar a greve. Além disso, também entraram em greve carreiras do Banco Central, Fiscais Federais agropecuários e agrários, auditores fiscais do Trabalho e da Receita Federal.
Em nota, a Associação de Docentes da UNIR também pede o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, que restringe a estabilidade no serviço público em carreiras típicas de Estado.
A nota da Adunir, que foi dirigida ao reitor em exercício da universidade, pode ser conferida na íntegra abaixo.