Números foram referentes apenas a dezembro e foram causados por fazendeiros e grileiros de terra
Foto: Márcio Isensee/Shutterstock.com
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Os dados de um compilado de resultados do sistema de vigilância por satélite Deter, ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), indicou que a Amazônia brasileira perdeu 218,4km² da sua cobertura florestal somente em dezembro do ano passado.
A apuração destaca que o desmatamento cresceu 150%, contra os 87,2 km² registrados em dezembro de 2021. Para os especialistas do Deter, o cenário é o terceiro mais catastrófico desde a existência do departamento.
Também houve recorde de derrubada no período seco entre os meses de agosto, setembro e outubro. As causas da destruição são associadas aos fazendeiros e grileiros de terra ilegais.
Para efeito de comparação, os 218,4 km² são quatro vezes o tamanho da ilha de Manhattan, em Nova Iorque (EUA). Ainda sob o comando de Jair Bolsonaro (PL) foi considerado um dos piores meses dos registros feitos pelos pesquisadores.
Agora, os ambientalistas estão com boas expectativas com os possíveis novos rumos que a questão da proteção das florestas possa ter a partir de agora, com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva (PT), além de ter Marina Silva como ministra do Meio Ambiente, já que entre os anos de 2003 e 2010, houve redução do desmatamento.
Já com Jair Bolsonaro o desmate anual médio cresceu 75,5% em comparação com 10 anos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!