Em uma coletiva de imprensa bem sucinta, Álvaro Amaral, gerente Administrativo da Sesau, começou dizendo que a operação não aconteceu na Sesau e que a pasta não está sendo investigada pela polícia.
“É interessante já frisar que a operação não ocorreu aqui em Rondônia, por mais que os mandados tenham sido emitidos pela Vara da Polícia Feral de Rondônia, eles foram direcionados para Goiânia, Manaus e São Paulo”, frisou.
Álvaro Amaral, gerente Administrativo da Sesau | Foto: Print live/Rondoniaovivo
Logo em seguida, ele concordou com que a PF apurou e disse que secretaria realmente fez a compra das máscaras KN95 por R$ 15,30. Álvaro alegou que a grande procura pelo insumo, fez com que os preços disparassem.
O gerente administrativo afirmou ainda que a Sesau solicitou valores das máscaras KN95, de 32 empresas, no entanto apenas 11 apresentaram as propostas e a pasta teria feito a aquisição de menor valor.
“Os preços das máscara KN95 naquela época (auge da pandemia), variavam entre R$ 15,30 até R$ 53,86, então houve essa variação nos valores. Com base nas cotações, a administração adquiriu a de menor valor. Em relação a esses valores, se foram comparados aos atuais, de fato vai haver essa variação, porque a gente está se referindo a um período de pandemia”, alegou Álvaro.
O gerente disse também que não houve superfaturamento por parte da Sesau.
Álvaro Amaral também fez questão de falar que nenhum servidor do governo é suspeito de superfaturar os valores.