Esse trabalho começou após ela ter sido indicada para acompanhar a recuperação de duas pacientes (Mãe e filha) que se encontravam com Covid
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
“Estudos comprovam que o tratamento em domicilio diminui o risco de infeção e otimiza o tempo de tratamento, ou seja, o paciente se recupera mais rápido”, afirmou a enfermeira porto-velhense Caroline Cordeiro, que durante essa pandemia passou a realizar atendimento no sistema home care.
Esse trabalho começou após ela ter sido indicada para acompanhar a recuperação de duas pacientes (Mãe e filha) que se encontravam com Covid. “Vi que era isso que gostaria de fazer, ajudar as pessoas em seu tratamento domiciliar. Descobri-me como profissional”, diz.
“Cuidei da mãe durante 24 horas do final de semana e auxiliei na internação. Depois fiquei tratando da filha dela”, diz. Os cuidados continuaram após a paciente deixar o hospital. “Para não me sobrecarregar, coloquei uma pessoa para ajudar no serviço - a Técnica de enfermagem Evily”.
Seu trabalho, considerado bem sucedido pelas duas pacientes, terminou compartilhado entre outras famílias e, assim, aumentou a demanda de pessoas interessadas nessa assistência de saúde residencial. “Tive que aumentar a equipe mais uma vez”, destaca.
A enfermeira afirma que pacientes que são tratados em casa apresentam menos stress por estarem em um ambiente acolhedor, na presença da família. “Lembrando que enfermeiro é autorizado por lei a realizar consulta de enfermagem e prescrever cuidados para reabilitação, promoção e recuperação da saúde”, pontua.
Custo – serviços oferecidos
Mas tudo isso tem um custo. Segundo ela, o valor cobrado é baseado de acordo com os cuidados que o paciente necessita - se é apenas curativo e medicação, se são cuidados mais complexos, a exemplo de oferta de oxigênio e banho no leito; qual profissional vai atender (se enfermeiro, técnico ou cuidador de idoso), se o atendimento será o dia todo, se integral (Dia e Noite) ou apenas por uma hora (Administrar medicamentos).
O cuidado integral inclui o que foi citado anteriormente, assim como verificação dos sinais vitais de 2h em 2h, administração de medicamentos, auxílio na refeição do dia e no banho etc. Atualmente, ela possui dois pacientes que utilizam seus serviços em tempo integral (24 horas). Nos custos é incluso também o valor gasto com transporte.
O serviço oferecido por Caroline inclui ainda, caso seja interesse do paciente, acompanhamento em consultas e realização de exames.
Quem é Caroline
Ela se formou em Enfermagem em 2018 pela Uniron. Diz que desde a graduação sempre quis dar aula. “Sendo assim, quando terminei a faculdade comecei a lecionar no curso de Formação de Bombeiros Civis”.
Depois, teve a oportunidade de acompanhar estágio no curso técnico de enfermagem. Em seguida, conseguiu chegar aonde queria: a sala de aula. Mas, logo depois veio chegou à pandemia.
Ao contrário dos colegas, não quis atuar na linha de frente do Covid por receio de pegar a doença e porque se considerava mais útil atuando na formação dos técnicos de enfermagem.
Porém, sentia a necessidade de ajudar as pessoas de alguma forma, foi quando surgiu o convite para atender as duas pacientes e viu que era, de fato, o que queria fazer a partir de agora. CONTATO DA PROFISSIONAL: (69) 9.9359-3034
Jornaista Emília Araújo - @emiliajornalista
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!