ESPAÇO ABERTO: Prefeitos eleitos em todo o Estado se reúnem na capital

Confira a coluna de Cícero Moura

CÍCERO MOURA/RONDONIAOVIVO

07 de Dezembro de 2020 às 09:15

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ESPAÇO ABERTO: Prefeitos eleitos em todo o Estado se reúnem na capital

Foto: Divulgação

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ENCONTRO

Prefeitos eleitos e reeleitos dos 52 municípios de Rondônia devem participar durante essa semana, na capital, de um encontro para discutir transição e políticas públicas.

PALESTRA

A organização é da Associação Rondoniense de Municípios (AROM), que terá entre os palestrantes o procurador do Estado do Paraná, Artur Leandro Veloso de Souza, especialista em direito público.

PROGRAMAÇÃO

Entre os dias 7 e 14 de dezembro, os prefeitos estarão trocando experiências e participando de palestras sobre gestão, governança, interação com os secretários de estado, parlamentares, órgãos federais, Tribunal de Contas, Ministério Público, Sebrae e outros organismos que podem auxiliar no desenvolvimento da administração pública municipal.

MINISTRO

Na abertura do evento, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), irá falar com os eleitos sobre governança.

DINÂMICA

O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado falarão sobre suas “Funções, responsabilidades e expectativas do Órgão em relação aos gestores”.

CORRUPÇÃO

O encerramento ficará por conta do doutor em Direito, Tiago Miranda Minagé, com o temas “Compliance – Controle contra corrupção na gestão pública”. E, na sequência, uma plenária municipalista entre os novos gestores e os 24 deputados estaduais.

QUEM SE IMPORTA

Moradores que utilizam a ponte do Córrego Jacu da Vala, conhecida como Ponte da Vala, localizada na RO 005, em Porto Velho, cansados de esperar por um ação do Departamento de Estrada e Rodagens (DER), passaram a utilizar, desde a tarde da última quinta-feira (3), a ponte de concreto que existe no local.

RISCO

A ponte nunca foi usada por ter sido condenada devido a erros de engenharia, e corre risco de desabar.

PROMOÇÃO

Em reuniões com investidores internacionais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, promove a Amazônia como uma oportunidade de negócios. Onde os

conservacionistas veem uma região frágil e com necessidade urgente de proteção, Salles vislumbra grandes companhias de cosméticos, alimentos e farmacêuticas explorando a miríade de ervas, nozes e frutas exóticas da floresta.

SEM NOVIDADE

A manifestação de Salles já foi divulgada aqui na coluna, mas por outras entidades. No Amazonia+21, realizado mês passado em congresso virtual, o que mais se viu foram autoridades se manifestando sobre as oportunidades que a Amazônia oferece.

LEVANTAMENTO

Pesquisa nacional realizada semana passada mostra o que os brasileiros pretendem fazer com a primeira parcela do 13º salário já depositada pelas empresas. De acordo com a sondagem, a maioria pretende economizar ou investir a grana que entrou.

MENOS PODER DE COMPRA

O fim do auxílio emergencial vai reduzir a capacidade de compra da população no próximo ano. Pelos cálculos do economista Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada do Ibre/FGV, a retirada do benefício vai diminuir em R$ 100 a renda média per capita do brasileiro.

DUVÍDAS

Em maio deste ano o governo de Rondônia comprou, emergencialmente, 100 mil kits de testes de detecção do novo coronavírus da empresa paulista Buyer. O negócio foi feito às pressas e gerou suspeitas.

INCERTEZA

O receio ocorreu após a empresa Buyer BR ser alvo de operações no Ceará e em São Paulo, por não ter capacidade financeira de promover vendas de valores tão altos.

CUIDADO

O governo de Rondônia deixou de lado a cautela normalmente praticada em grandes negociações e, mesmo assim, comprou os produtos, que posteriormente descobriu-se não tinham sequer registro na Anvisa.

AVALISTA

Após uma longa espera (a compra foi feita em abril, os kits deveriam ter sido entregues em 10 dias, mas só chegaram em RO no fim de maio) e com intromissão política, a Anvisa liberou um registro provisório dos testes que apresentavam falso negativo, conforme registrado por várias pessoas, incluindo o prefeito de Ouro Preto do Oeste.

IMPRESTÁVEIS

Um laudo recente, disponível no site da ANVISA, revela que os testes comprados pelo governo de Rondônia e produzidos pela empresa chinesa Hangzhou Realy Tech CO são ineficientes.

PROIBIDOS

Os testes são irregulares e proibidos pela ANVISA de serem armazenados, comercializados, distribuídos e utilizados.

MARCOS ROCHA

Na época do questionamento da tal compra, o governador Marcos Rocha chamou a imprensa de mentirosa e disse ainda que quem quisesse saber a verdade deveria acompanhar ele e Fernando Máximo nas redes sociais.

REEMBOLSO

A pergunta agora é quem vai devolver o dinheiro jogado fora em uma compra feita sem o menor critério técnico que uma negociação de valor tão alto exige.

OUTRO LADO

A ANVISA também tem que responder quem autorizou o uso dos testes em Rondônia sem a garantia da eficácia dos produtos. A agência não respondeu as mensagens da coluna.

Direito ao esquecimento

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