NO MERCADO CULTURAL: O calor humano e o teor etílico superam o medo da disseminação do covid-19

O problema se repete como acontece em todos os lugares onde tem acontecido atividades sociais e eventos: muita gente abusando da prevenção e dando “sopa” para o covid-19

NO MERCADO CULTURAL: O calor humano e o teor etílico superam o medo da disseminação do covid-19

Foto: Divulgação

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Quarta-feira, 25 de novembro. Em frente e dentro do Mercado Cultural com muita gente, para a programação promovida pela prefeitura, a “Quarta do Tacacá”, mas o problema se repete como acontece em todos os lugares onde tem acontecido atividades sociais e eventos: muita gente abusando da prevenção e dando “sopa” para o covid-19.

 

A “Quarta do Tacacá” é um projeto elogiável da Funcultural, porque promove eventos que, ao tempo em que difunde a cultura regional, inclusive a gastronômica, mas o problema reside em dois pontos, conforme foi claramente observado na noite de ontem, 25: de um lado o descaso de parte de muitos dos frequentadores e, de outro, a gana de alguns barraqueiros em faturar um pouco mais, sem considerar os riscos para todos.

 

Um fato deve ser ressaltado: dentro do espaço interno do Mercado há um distanciamento das mesas feito por funcionários que atuam no local e mesas colocadas na calçada em frente ao prédio, por eles, respeitam o distanciamento. Mas isso acaba quando as mesas são postas na Alameda Manelão.

 

“Nós não podemos interferir aqui fora”, disse um funcionário que atua num dos comércios dentro do Mercado, lembrando que não adianta tentar fazer o público contribuir com o afastamento e cuidados que as autoridades sanitárias querem. “Tentamos, mas a reação foi dura e como trabalhamos lá dentro, o problema deve ser encarado pelas autoridades”, explicou, enquanto um barraqueiro dava jeito de colocar mais duas mesas onde não cabia nem uma.

 

Aí as mesas são amontoadas com a formação de grupos, quase ninguém de máscara. E, pior: comerciantes instalados nas barracas, quando alguém precisa de mesa é só apertar mais um pouco e inserir o pedido, com as cadeiras, afinal um lucro a mais.

 

Numa cidade com poucas opções de lazer, o Mercado Cultural vem mantendo, desde quando foi ativado há alguns anos, várias atividades aplaudidas pelo público e muito participada, mas o próprio público precisa contribuir para evitar que os excessos levem a um aumento de casos do covid-19 e, assim, haja a suspensão.

 

SEMANA TODA

 

Conforme uma cantora que fez apresentação nesta quarta-feira, a programação do Mercado Cultural abrange todos os dias da semana. E nesta quinta mais uma que recebia grande público, e agora está voltando: a noite da seresta, a partir das 20.

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