DESENVOLVIMENTO: Cabeceira da ponte sobre o rio Urupá, em Ji-Paraná, recebe asfaltamento

Após a conclusão das cabeceiras, população poderá transitar em ponte de mão dupla, em Ji-Paraná

DESENVOLVIMENTO: Cabeceira da ponte sobre o rio Urupá, em Ji-Paraná, recebe asfaltamento

Foto: Divulgação

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Uma travessia estreita em que o vai e vem de veículos gerava disputa, uma série de discussões, riscos e prejuízo de tempo para a população. Essa era a realidade para os que transitavam pela antiga ponte sobre o rio Urupá, em Ji-Paraná, já que a nova ponte concluída em 2017 não tinha cabeceiras.
 
Mas isso está mudando, o Governo de Rondônia avança na conclusão das cabeceiras e na quinta-feira (22) uma delas com extensão de 224 metros, já teve o asfaltamento concluído, e a outra parte segue em ritmo acelerado. O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, depois de uma intensa agenda na região foi conferir in loco o andamento dessa obra na RO-135.
 
Ao todo são 615 metros de obra sendo executada com recurso próprio do Governo e com execução direta do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO). Além das cabeceiras que vai permitir o trânsito por mão dupla em uma extensão de 150 metros por pouco mais de 11 metros de largura, a ordem do governador é que paralela a ela seja construída uma ciclofaixa.
 
Quanto mais a obra avança, maior a expectativa da população de colocar fim ao sofrimento gerado pela condição da trafegabilidade no local. ‘‘A RO-135 era muito perigosa nesse trecho, tinha que esperar quem vinha do outro lado passar, aí a gente ficava muito tempo parado, esperando liberar a pista, muitas vezes já deu até polícia, mas agora quando a gente for usar essa com a duplicação ficará bom demais’’, considera o caminhoneiro Pedro de Oliveira.
 
Maria Luiza Priotto que transita pelo local frequentemente com a família também reforça essa situação. ‘‘Essa ponte era necessária, pois antes era muito ruim, tinha que esperar quem vinha do lado de lá, e nisso tinha vezes que dava briga em cima da ponte, pois ninguém queria ceder, nem que vinha de um lado e nem do outro, era muito transtorno, mas eu creio que agora vai ficar bom’’.
 
‘‘Era uma situação precária para passar de um lado para o outro. Muitos não tinham paciência de aguardar a vez, queriam invadir, mesmo correndo o risco de acidentes, vimos muitas vezes carros topando um com outro em cima da ponte, tinha discussões para ver quem passava, mas quando vi a obras nas cabeceiras foi muita felicidade, só de imaginar poder passar sem ter transtornos’’, conta o auxiliar de serviços gerais, José Elias Neto.
 
A ponte antiga era alvo de muitas discussões, riscos de acidentes e prejuízo de tempo, mas no novo planejamento será transformada em ciclofaixa
 
A importância dessa obra também é reconhecida pelo governador. ‘‘Tenho acompanhado essa obra desde o início, pois era uma estrutura parada há anos, e junto com o Elias Rezende e a equipe do DER, percebendo a importância dessa obra, pois só tinha a ponte velha que foi palco de vários acidentes, providenciamos as condições para que a população tenha o acesso devido, resguardado o direito de ir e vir com segurança’’, explica Marcos Rocha.
 
Além disso, segundo o diretor Elias Rezende, com mão de obra do DER, a obra está ocorrendo com agilidade e com baixo custo. ‘‘E é uma obra de muita qualidade’’. O governador lembrou ainda que assim como a ponte sobre o rio Urupá, o Governo fez um mapeamento de todas as obras inacabadas no Estado ou que ainda necessitam ser feitas para que a execução das mesmas sejam realizadas conforme a viabilidade do orçamento.
 
Ele lembrou ainda o esforço que foi feito para tirar Rondônia do déficit orçamentário em que o Estado foi entregue a atual gestão em 2019, e da alegria de ter alcançado orçamento superavitário em 2020, o que tem dado condições de fazer investimentos como esse da ponte em Ji-Paraná.
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