PERIGO: Carga de cereais estragada era supostamente vendida para comunidade em PVH

Em julho de 2019 uma balsa que transportava Cereais bateu em um banco de areia

DA REDAÇÃO

27 de Setembro de 2019 às 10:13

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PERIGO: Carga de cereais estragada era supostamente vendida para comunidade em PVH

Foto: Divulgação

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Uma operação mobilizada pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor – DECON e coordenada pela Dra.Noelle Caroline Xavier Ribas, Delegada Titular, em conjunto com Agência Estadual de Vigilância Sanitária - AGEVISA e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, desmembrou um suposto esquema criminoso que estava colocando em risco a saúde da comunidade.

De acordo com a investigação, em julho de 2019 uma balsa que transportava aproximadamente 1500 toneladas ou 1,5 milhões de quilos de Cereais, bateu em um banco de areia no Rio Madeira durante seu deslocamento de Porto Velho (RO) para Manaus – (AM).

A carga sofreu umidade e foi descartada para o consumo humano ou animal. A proprietária da carga acionou o seguro e contratou uma segunda empresa para dar destino a carga, ou seja, incineração ou encaminhamento para um aterro sanitário.

Mas os cereais não foram destruídos e segundo a denúncia, a carga foi encaminhada para um local já identificado pela Polícia Civil e posteriormente encaminhada para um armazém na BR - 364, próximo ao Distrito de Jaci-Paraná.

Neste local a carga estaria sendo secada, embalada e revendida a produtores rurais.

Assim, nas primeiras horas da manhã dessa última quinta-feira (26), a carga foi localizada pelos Agentes da Polícia Civil, fiscais da Vigilância Sanitária e fiscais do Ministério da Agricultura.

Após inspeção no local e a averiguação em todos os tonéis do silo, foi localizado no tonel número 3, aproximadamente, 650 toneladas de grãos ou 650 mil quilos de produtos impróprios para consumo humano ou animal.

Após a identificação da partes envolvidas e feitos os trabalhos das equipes de investigação, o local foi devidamente lacrado e toda a carga foi apreendida e o proprietário do silo ficou como depositário fiel dos produtos e responsabilizou se em dar destinação final ao final, quer seja por incineração ou em aterro municipal. Que local tinha.

As investigações policiais continuação até a solução completa do caso.

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