Em um vídeo registrado por um cidadão que foi abordado por um integrante do TFP, uma criança entre nove e dez anos de idade, é possível compreender um pouco das ideias desse grupo religioso
Foto: Divulgação
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Na tarde desta última terça-feira (24) em Porto Velho, um grupo de pessoas integrantes do Tradiçã, Família e Propriedade – TFP, realizaram uma marcha pelas ruas do Centro da cidade para coletar assinaturas à uma proposta de lei fazendo com que apenas os padres tenham direito de evangelizarem dentro das aldeias indígenas e também proibir os rituais tradicionais dos índios por serem considerados “satânicos”.
Fundada em 1960, a TFP é uma organização civil originada no estado de São Paulo pelo deputado federal Plinio Corrêa, com preceitos fixados no combate às ideias maçônicas, socialistas e comunistas, pode ser considerada uma entidade religiosa fundamentalista.
Em um vídeo registrado por um cidadão que foi abordado por um integrante do TFP, uma criança entre nove e dez anos de idade, é possível compreender um pouco das ideias desse grupo religioso.
O jovem afirma que está coletando as assinaturas para “impedir que os índios realizem seus rituais”, o menor ainda afirma que a bíblia é contra a cultura indígena “nos queremos que os padres católicos vão lá para dizer o que é certo ou errado para os índios”, disse ele.
Mesmo sendo detentora de bens valiosos entre terrenos e imóveis, a TFP passou décadas fora da relevância política nacional, agora retorna nessa expedição pelo país na busca de validar o retorno da catequese forçada aos nativos sul-americanos.
Veja o vídeo:
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!