O ponto de partida foi a Operação Raabe, deflagrada no mês passado, com batida em um bar na Ceilândia
Foto: Divulgação
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Uma investigação da Polícia Civil do DF sobre prostituição infantil e tráfico de drogas acabou trazendo à tona denúncia de um esquema ainda maior: proteção policial em troca de sexo. O ponto de partida foi a Operação Raabe, deflagrada no mês passado, com batida no bar Aqui Tem Elas, na QNM 26, em Ceilândia.
Segundo apurado pela polícia, o comércio era fachada para a exploração sexual de adolescentes. Testemunhas contaram que dois policiais militares frequentavam o local constantemente e se relacionavam com as menores. Os dois foram, inclusive, alvos de mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, após serem flagrados durante as investigações policiais entrando no estabelecimento e conversando “amistosamente” com o proprietário do local.
Uma das adolescente confirmou que os PMs chegavam fardados e em viatura. No local, faziam uso de bebidas alcoólicas e mantinham relações sexuais com as “meninas” da casa. Ao final, saíam sem pagar nada.
O caso está sendo acompanhado pela Corregedoria-Geral da PM, que aguarda o desfecho das investigações para decidir se abrirá Inquérito Policial Militar (IPM) destinado a apurar a conduta dos policiais envolvidos, lotados em Ceilândia.
As garotas, segundo testemunhas, eram captadas em Ceilândia e em municípios no Entorno do DF, como Águas Lindas e Cidade Ocidental. O aliciador seria o arrendatário do bar, Rogério Pereira dos Santos, 40 anos. Ele está preso preventivamente após ter sido detido durante a Operação Raabe, desencadeada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
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