Segundo Marivaldo Melo, o volume de crédito aplicado potencializa os efeitos multiplicadores da economia, elevando o PIB, o nível dos salários, a arrecadação de tributos e a geração de novos empregos na Amazônia.
Foto: Assessoria
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
As contratações com recursos de crédito de fomento, realizadas pelo Banco da Amazônia em 2017, somaram R$ 3,3 bi para toda a região Amazônica. Somente com o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o Banco contratou R$ 2,9 bilhões na região Norte, um aumento de 24,5% em comparação com o mesmo período de 2016, quando foram financiados R$ 2,33 bilhões.
Esses números integram a divulgação do Desempenho Financeiro da Instituição em 2017 que foi apresentada nesta quarta-feira (21), durante coletiva realizada na sede do Banco, oportunidade em que a Instituição confirmou sua posição de destaque na concessão de crédito na Amazônia Legal. Respondendo atualmente por mais de 63% do crédito de fomento aplicado na Região Norte, o Banco figura como maior propulsor de negócios de fomento na Amazônia (Banco Central do Brasil - Relatório disponível base novembro/2017).
Segundo o presidente Marivaldo Melo, o volume de crédito aplicado potencializa os efeitos multiplicadores da economia, elevando o PIB, o nível dos salários, a arrecadação de tributos e a geração de novos empregos na Amazônia.
Entre os benefícios socioeconômicos gerados pelo FNO em 2017 destacam-se os efeitos sobre o Produto Interno Bruto (PIB), com injeção de valores na ordem de R$ 15,12 bilhões; sobre o Valor Bruto da Produção (VBP) – tudo que foi produzido pela indústria, comércio e demais setores da economia –, com cifras de R$ 29,33 bilhões. Sobre os tributos, com valores que alcançaram os R$ 4,3 bilhões; e sobre os salários, com aporte de R$ 2,8 bilhões. O desempenho também impactou a geração de emprego na região. Os empreendimentos incentivados com os créditos do FNO disponíveis colaboraram para a geração e/ou manutenção de 512 mil postos de trabalho.
Ainda de acordo com o presidente, mesmo diante de um cenário difícil de crise econômica nacional, o Banco encerrou o exercício de 2017 com um lucro líquido de R$ 64,5 milhões e Patrimônio Líquido no valor de R$ 1.88 bi. O total de ativos alcançou R$ 17 bi, em comparação ao ano de 2016 (R$14,17 bi), apresentando crescimento de 19,6%.
Para o diretor de Controle e Risco, Luiz Petrônio, embora o resultado financeiro tenha sido menor, o Banco fez um trabalho muito grande de mitigação de riscos, de melhoria nos processos. “Agora, a Instituição se prepara para que 2018 seja melhor e mantenha um relacionamento mais ágil e digital com seus clientes”, declarou.
O diretor de Gestão de Recursos e Portfólio de Produtos e Serviços, Luiz Otávio Maciel Jr, destaca a gestão eficiente nos contratos administrativos a qual gerou a redução das despesas administrativas na ordem de R$ 22,5 milhões, com destaque para o controle das despesas de pessoal e contratos administrativos.
O diretor de Crédito, Francimar Maciel, ressaltou sobre a forte gestão com foco na recuperação de crédito. “Em 2017, foi possível recuperar um volume de R$ 250,3 milhões, perfazendo mais de 33 mil operações”, informou.
PERSPECTIVAS 2018
Para 2018, o Banco da Amazônia planeja aplicar mais de R$ 8,3 bilhões para promoção do desenvolvimento integrado e sustentável da Região Amazônica e, ao mesmo tempo, reduzir as desigualdades intra e inter-regionais, propiciando a melhoria da qualidade de vida das populações locais. Só de recursos do FNO, o Banco tem disponível R$ 5,14 bilhões, mais R$ 2,6 bi da carteira de crédito comercial.
O Banco, focado em seu papel de indutor do fomento produtivo sustentável, planeja investir em melhoria de processos e ferramentas de crédito, desde os sistemas legados, canais de atendimento novos e inovadores processos digitais.
De acordo com o diretor de Infraestrutura de Negócios, Valdecir Tose, o Banco da Amazônia é uma instituição de desenvolvimento, portanto, o seu diferencial é a concessão de crédito de forma sustentável e as interações com o ecossistema de negócios, que, com ações inovadoras, pretende agregar valor ao fomento e propor novas soluções aos clientes. “Nosso objetivo social é muito mais amplo do que nosso objetivo financeiro”, afirmou.
Valdecir Tose ressaltou que o Banco, neste ano, vai operar com a linha de financiamento para beneficiar estudantes integrantes do FIES (Programa de Financiamento Estudantil) e para Energia Solar (Fotovoltaica), considerada um avanço importante para o desenvolvimento sustentável, onde pessoas físicas e jurídicas poderão instalar placas de energia solar, seja em suas residências ou em seus empreendimentos.
O Banco pretende ainda ter estratégia diferenciada e de singularidade no crédito de fomento e atuante também no comercial, evoluir como instituição de crédito, focando para produtos que suportem e auxiliem a rentabilizar a carteira de fomento e crédito, que tenham estreita relação com o nicho de clientes, objetivando a rentabilidade necessária, melhor atendimento, resultando na geração de emprego e renda na Amazônia e melhoria da qualidade de vida das populações locais.
Em termos de expansão da rede de atendimento, está prevista para 2018 a instalação de duas novas centrais; a Central de Crédito 02 (Palmas-TO) e a Central de Crédito 03 (Porto Velho-RO).
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!