O Programa tem por objetivo proporcionar aos jovens o exercício da cidadania.
Foto: Divulgação
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Dos 200 jovens contratados para atuar no Programa de Prestação Voluntária de Serviço Administrativo (PPVSA) da Polícia Militar (PM) e do Corpo Bombeiros Militar (CBM), 67 deles estão alocados no Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), nas atividades de atendimento, vídeo monitoramento e na administração; e mais 26 jovens que atuam nos 1º e 5º Batalhão da Polícia Militar; na Companhia de Trânsito; e no Corpo de Corpo de Bombeiros Militar, em Porto Velho.
As outras contratações foram para as unidades militares das cidades de Guajará Mirim, Nova Mamoré, Candeias do Jamari, Cujubim, Ariquemes, Machadinho, Buritis, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Vilhena, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Rolim de Moura e Pimenteiras do Oeste.
O Programa que funciona há três meses tem por objetivo proporcionar aos jovens o exercício da cidadania, o aperfeiçoamento, a experiência profissional e o auxílio-financeiro com desenvolvimento de atividades internas na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, com remuneração mensal de R$ 1.288. Além de auxílio-transporte, saúde, fardamento, seguro acidentes, recesso remunerado (férias), quando a prestação voluntária exceder um ano. Jornada semanal de 30 horas.
“Em todas as unidades da PM localizadas no interior onde os jovens foram contratados para atuar no serviço administrativo foram liberados dois ou três policiais para o serviço operacional”, assegurou o gerente de Integração Policial e Fronteiras da Sesdec, coronel André Luiz Glanert.
Ele explicou que no caso do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) foram liberados 12 policiais para o serviço operacional. Na unidade existia uma carência de pessoal para o trabalho e para substituir um policial no mínimo seria necessária a contratação de três jovens.
Na avaliação do coronel Glanert, o atendimento no Ciop melhorou consideravelmente com as contratações dos jovens. A demora no atendimento aos telefones 190 e 193 foi diminuída e atualmente o atendimento é rápido, os telefones tocam apenas um ou duas vezes. “Já existe um estudo para novos chamamentos de jovens em 2018, através do Programa de Prestação Voluntária de Serviço Administrativo (PPVSA)” adiantou.
A chefe dos estagiários do Ciop, major PM Eunice Alexandre de Lima, destacou que o trabalho dos jovens dinamizou os atendimentos dos 190 e 193 e que atualmente todas as baias de telefone tem um atendente, assim como a parte burocrática ficou mais ágil. “Eles tem excelente capacidade, mas mesmo assim todas as atividades são supervisionadas pelos PMs”, explicou.
Segundo ela, uma vez por mês são realizadas reuniões com os estagiários, cada vez mais eles se destacam nas suas funções e todo o trabalho é desenvolvido com a inspeção e orientação dos policiais militares.
Caio Henrique da Silva, 22 anos, está concluindo o curso de Farmácia, na Faculdade Fimca e atua de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, através do Programa de Prestação Voluntária, auxiliando o trabalho administrativo do Ciop. Ele conta que apensar de já ter trabalhado como auxiliar farmacêutico em hospitais e farmácias o serviço no Ciop está ajudando muito o seu aperfeiçoamento na parte burocrática, como por exemplo, redação oficial para documentos e tabelas estatísticas.
Ele destacou que no Ciop fez novos amigos e com a remuneração que ganha no governo está fazendo economia para mobiliar seu apartamento e vai comprar uma nova bicicleta para continuar fazer suas trilhas nos finais de semana, na companhia dos seus amigos.
Outra jovem que está satisfeita com o trabalho no Ciop é a universitária do curso de direito, Juliana Ferreira Bispo, 22 anos, moradora do bairro Nova Floresta. Ela contou que a área da segurança pública sempre chamou sua atenção e que depois de formada ela vai tentar seguir a carreira de delegada. Mas antes disso, quer fazer uma pós-graduação e até um mestrado na área de Direito. “Só não quero parar de estudar”, afirmou.
No Ciop, Juliana auxilia a parte de tramitação de documentos e de processos administrativos. “No serviço público a gente aprende muito, principalmente na comunicação e no acompanhamento diário das políticas públicas”, enfatizou.
Segundo ela, fazia três anos que estudava e participava de concurso público em Rondônia e depois de muito esforço conseguiu uma vaga no Programa de Prestação Voluntária de Serviço Administrativo.
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